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quarta-feira, 11 de abril de 2012

JOGO DA MINHA VIDA:ZETTI RELEMBRA TAÇA EM 98.



Ex-jogador conta a história da batalha de Rosário, na Argentina: 'Teve até tiro'
Zetti defendeu o Santos por três temporadas / Reprodução/Zetti1.com.brZetti defendeu o Santos por três temporadasReprodução/Zetti1.com.br
Armelino Donizetti Quagliato, mais conhecido como Zetti. O ex-goleiro revelado pelo Palmeiras em 1984, teve passagens por grandes clubes do futebol brasileiro, entre eles: Guarani, São Paulo, Santos e Flamengo.

O jogador ganhou destaque após sua segunda passagem pelo Palmeiras, entre 1987 e 1989. Mas uma lesão na perna, em 1989, fez com que o goleiro perdesse espaço entre os titulares do Alviverde. Veloso assumiu o posto de camisa 1 do clube de Palestra Itália.

No São Paulo, Zetti chegou em 1990 para ser reserva de Gilmar. Com a chegada de Telê Santana, o goleiro foi titular da equipe e teve sua trajetória recheada de títulos: dois mundiais de clubes, duas Libertadores, uma Supercopa Libertadores, duas Recopas Sul-Americanas, uma Copa Master da Conmebol, um Campeonato Brasileiro, dois Campeonatos Paulistas.

Em 1996, Zetti chegou para ser titular do Santos e permaneceu na Vila Belmiro por três anos, onde conquistou o Torneio Rio-São Paulo, em 1997 e a Copa Conmebol, em 1998. Em entrevista exclusiva ao band.com.br, o goleiro contou os detalhes do empate por 0 a 0 que deu o título para o Santos sobre o Rosário Central, em Rosário, na final da Copa Conmebol, no dia 21 de outubro de 1998.

Confira o relato:

“O jogo da minha vida com a camisa do Santos foi a final da Conmebol, entre Santos e Rosário Central, na Argentina. Vencemos por 1 a 0 na Vila Belmiro e fomos decidir o título fora de casa. Foi o jogo mais difícil na minha passagem pelo Alvinegro, o que mais fiquei com medo na vida. Foi difícil chegar ao estádio, muita confusão fora de campo.

Passamos de 30 a 40 minutos para entrar no gramado, houve tiros, o elenco se dispersou e eu fui parar em um vestiário que nem era o do Santos. Era muita pressão. O clima estava muito ruim, para entrar no vestiário tivemos que passar no meio da torcida rival. Teve até tiro pro ar.

O Leão era o treinador, todos estavam tensos na partida, estávamos preocupados para entrar em campo. O estádio estava com 50 mil pessoas. Era muita pressão da torcida, isso acabou influenciando os jogadores, nosso técnico não queria que nós jogássemos. Ele sabia que teria confusão dentro de campo”.

No jogo, eu estava muito bem. O Narciso também jogou muito. Eu tive uma bela atuação, tomamos muita pressão, mas conseguimos segurar o empate em 0 a 0 e saímos campeões naquela noite.fonte Bandnoticías/camocim belo mar blog

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