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quarta-feira, 22 de maio de 2013

CEARÁ RECEBE INVESTIMENTO DE R$ 299,4 MILHÕES PARA FOMENTAR SETOR DE ENERGIA EÓLICA.



Os parques totalizam 64 aerogeradores com uma potência instalada total de 134,40 megawatts

energia eólica
Usinas de energia eólica são responsáveis por 20% do estado (FOTO: Divulgação)
A Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) aprovou recursos de R$ 299,4 milhões para o desenvolvimento do Completo Eólico Faísa, localizado no município do Trairí, distante 124 quilômetros de Fortaleza. As resoluções foram publicadas no Diário Oficial da União desta terça-feira (21).
Os recursos serão aplicados pelo Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) e a maior parte dos R$ 478,7 milhões – R$ 299,4 milhões – será destinada aos cinco parques eólicos localizados no município cearense. O Complexo deve começar a operar a partir de junho de 2013.
De acordo com o diretor de gestão de fundos e incentivos financeiros e de atração de investimentos da Sudene, Henrique Jorge Tinoco de Aguiar, o projeto prevê recursos para a instalação de aerogeradores e finalização das estruturas do Complexo. “Os cinco parques estão praticamente finalizados e produzirão energia para toda a rede elétrica”, diz.
Sobre o Completo Eólico
O complexo eólico será implantado na Fazenda Faísa em uma área de 2.650,07 hectares; localizado em terreno próximo à entrada do município de Trairi. Algumas torres das usinas IV e V serão instaladas no município de Paraipaba.

Os parques totalizam 64 aerogeradores com uma potência instalada total de 134,40 megawatts, segundo a Superintendência Estadual do Meio Ambiente do Ceará (Semace).
Cronograma de operação
A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) alterou em outubro de 2012 a data prevista para que os cinco parques eólicos da indiana Suzlon entrem em operação comercial. As usinas Faísa I, Faísa II, Faísa III, Faísa IV e Faísa V, que somam 136,5MW, venderam energia no primeiro leilão eólico promovido no Brasil, em dezembro de 2009 e deveriam operar comercialmente em 1º de julho de 2012. Mas as datas foram postergas para julho e agosto de 2013, sem penalidades à empresa detentora dos ativos.
O pedido de reconsideração do cronograma foi requerido pela Sulzon em 16 de março deste ano. Como justificativa, o empreendedor apresentou três argumentos: atraso na emissão dos atos autorizativos de outorga; atraso na assinatura dos Contratos de Energia de Reserva (CER); e atraso na implantação das instalações de transmissão necessárias à conexão destes empreendimentos, especificamente a subestação (SE) Pecém II, as chamadas ICGs.
Atualmente, o Complexo Eólico Faísa pertence ao Fundo de Investimento em Participações em Infraestrutura (FIP) IE BB Votorantim Energia Sustentável e à Enerplan, empresa de energia do grupo gaúcho Oleoplan.
Novo cronograma de operação:
cronograma
Vantagens da energia eólica
Como fonte renovável e inesgotável, o presidente da Câmara Setorial de Energia Eólica do Ceará, Adão Linhares, lembra que a energia eólica praticamente só possui vantagens. “Como não emite gás carbônico, a energia eólica não prejudica o meio ambiente. Além sua competitividade acaba gerando benefício para o consumidor, que pode receber a energia mais barata”, afirma.
Adão Linhares ainda lembra que o Ceará é o pioneiro na utilização desta energia e que até 2017 a energia eólica deverá ser responsável por 60% do potencial elétrico do estado. “Atualmente a energia eólica responde por 20% do estado e até 2017 essa energia deve cobrir maior parte do Ceará junto ás termelétricas”, conclui.fonte:Tribuna do ceará/jardim das oliveiras blog

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