Essa notícia é animadora. Uma adolescente dos Estados Unidos está reagindo bem ao tratamento contra a ameba Naegleria fowleri. Esse tipo de infecção tem taxa média de 95% de mortalidade ao longo da história médica e de 100% nos últimos dez anos.Kali Hardig, de 12 anos, contraiu a rara infecção no estado do Arkansas.
Ela foi hospitalizada pela mãe depois de apresentar sintomas como febre e dor de cabeça. O exame de seu fluido espinal constatou a presença do protista. Chamada de “ameba comedora de cérebros”, segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, a Naegleria fowleri vive na água e costuma entrar no corpo humano pelo nariz, de onde segue até o cérebro.
Curiosamente, não há risco de contaminação por beber água contaminada com a ameba, já que ela não sobrevive a ambientes ácidos. De acordo com os CDC, foram registrados 128 casos desde 1962 nos Estados Unidos – não fica claro se Kali está incluída nesse número. “Esta infecção é uma das mais severas que conhecemos”, diz Dirk Haselow, do Departamento de Saúde do Arkansas.
Em nota, o departamento afirma que a fonte mais provável foi um lago dentro de um parque aquático do Estado. Segundo Sanjiv Pasala, um dos médicos que atenderam Kali, ela foi imediatamente tratada com um antibiótico, um antifúngico e uma droga experimental contra amebas enviada diretamente do CDC. Apesar da agressividade da doença, o tratamento parece ter tido efeito e os últimos exames não detectaram a presença do micro-organismo no corpo da menina.
Após o bom resultado, os médicos já diminuíram a ventilação mecânica para que ela começasse a respirar com as próprias forças e que os especialistas pretendiam desligar a hemodiálise por um breve tempo para checar se seus rins estão funcionando. Os médicos irão também fazerressonância magnética para saber a condição do cérebro de Kali e se pode ficar alguma sequela na jovem.fonte:Diário do Nordeste/camocim belo mar blog
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