Meia, de 39 anos, recém-contratado pelo Icasa, relembra épocas de Ceará e Fortaleza e fala sobre a sua história com o futebol local
Não foi a primeira vez que as trancinhas mudaram de cor. A relação com o futebol cearense é antiga, da época em que os cabelos alternavam entre os enfeites em preto e branco, em 2009, quando passou pelo Ceará pela primeira vez. Ficou até 2011. No ano seguinte, mudou para o rival, Fortaleza, e coloriu as tranças em azul, vermelho e branco.
Hoje no Icasa, já com o cabelo alviverde, o meia Geraldo espera contribuir com o mesmo profissionalismo pelo qual passou nos dois primeiros clubes. Característica ressaltada no discurso experiente do jogador de 39 anos, anunciado pelo Verdão do Cariri há pouco mais de uma semana.
- Por onde passei, não há o que reclamem de mim. Não sei se há o que elogiar, mas não tem do que reclamar. Trabalhei com seriedade em todos os clubes pelos quais passei e tenho certeza de que no Icasa não será diferente - afirmou o jogador.
Trajetória no futebol cearense
A história do jogador com o futebol cearense começa em 2009, com a primeira passagem pelo Alvinegro de Porangabuçu. O jogador chegou para a disputa do Estadual, levando o Vovô ao vice-campeonato. A maior conquista, entretanto, veio no fim da temporada, com o acesso à Série A do Campeonato Brasileiro.
- Conquistar o acesso com o Ceará foi, sem dúvida, um dos momentos mais importantes da minha carreira. Fora que a gratidão pelo time é muito grande. Afinal, quando se passa três anos em uma equipe, é como se fosse a sua casa - afirmou.
Em 2012, a mudança para o rival Fortaleza dividiria a opinião dos torcedores cearenses. Negociado com o Leão, Geraldo coloriu as características trancinhas e foi atuar com a camisa tricolor. O time, mesmo com boa campanha, não conseguiu o acesso à Série B do Brasileiro, ficando pelo caminho após cair diante do Oeste.
- Tem que tirar as coisas do coração e honrar com os compromissos, com as coisas do clube - pontuou.
O histórico comprova. Além de Fortaleza e Ceará, Geraldo já atuou nos rivais Bahia e Vitória, Náutico e Sport. E garante que seguirá honrando os compromissos profissionais que surgirem pelo caminho.
- Eu sou um cara assim. Vou trabalhar em todos os clubes que me derem oportunidade - declarou.
Rapidinho, rapidinho...
A negociação com o Icasa durou somente dois dias. Geraldo revela que teve outras propostas, mas 'nada de concreto'. O atleta, que já conhece alguns jogadores do elenco, como o meia Radamés, garante que a adaptação será tranquila e já foca na permanência na Segundona.
- Primeiramente, o nosso objetivo é manter a equipe na Série B. Trabalhamos com outras 19 fortes equipes e precisamos manter os pés no chão. Depois disso, quem sabe, podemos pensar em acesso, no futuro - afirmou Geraldo.
Ao chegar ao terceiro time cearense na carreira, o meia-atacante das trancinhas coloridas garante que tem um sentimento especial pela torcida cearense, mas não deixa de lado o profissionalismo em saber que, a qualquer momento, pode mudar novamente as cores do cabelo.
- Sou um jogador extremamente profissional. E tenho certeza de que, ao final da minha passagem pelo Icasa, vão me aplaudir assim como aplaudiram nas outras equipes - concluiu.fonte:Globo esporte ceara/camocim belo mar blog
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