Uma quadrilha apontada como responsável por diversas ´saidinhas´ bancárias e assaltos a estabelecimentos comerciais, especialmente farmácias, nos bairros Aldeota, Dionísio Torres, Joaquim Távora, Fátima, Meireles Papicu e também na Região metropolitana de Fortaleza, foi capturada, ontem, durante uma operação montada pelo Comando do Policiamento da Capital (CPC), através do seu Serviço Reservado e pela Supervisão do Policiamento.
Pelo menos, sete pessoas, entre elas, duas adolescentes, foram detidos com armas, munição e uma grande quantidade de telefones celulares, smartphones e outros aparelhos roubados em dois sucessivos ataques a farmácias em Fortaleza e na cidade de Maranguape. O bando, porém, deverá ser reconhecido por diversas vítimas dos crimes praticados nas últimas semanas.
Cabeça
Depois de uma investigação sigilosa feita pelo Servido Reservado (Inteligência) do CPC, sob o comando do coronel Carlos Ribeiro, foi montada a operação. Ainda na manhã de ontem, a quadrilha atacou uma farmácia na Aldeota e fugiu em um Fox preto e em um Corsa prata.
O homem que seria o chefe do bando criminoso foi identificado como Ellano Bastos Nunes, 26, dono de uma extensa ficha criminal que inclui assaltos, formação de quadrilha e porte ilegal de armas. Com ele, foi encontrada uma mochila com dezenas de aparelhos celulares e smartphone. Na casa de ´Negão´, como é conhecido, a Polícia apreendeu as armas do grupo, sendo dois revólveres e um rifle.
Em seguida, a mesma operação, chefiada pelo major Thomaz, supervisor do CPC, e pelo capitão Webston, localizou o resto da quadrilha na Avenida Augusto dos Anjos, na Vila Peri.
Foram, então, presos, José Wilson Franklin Pereira da Silva, 24, o ´Nilsinho´; Leandro Marques da Cruz, 33; Diego Costa, 23; Priscila Marques do Nascimento, 21; além de duas adolescentes. Com o bando havia mais celulares, dinheiro, munição e muitos objetos roubados das farmácias atacadas ontem.
Saidinhas
Segundo o coronel Carlos Ribeiro, a quadrilha há semanas vinha sendo procurada. O grupo agia também em ´saidinhas´ bancárias. As mulheres entravam nas agências, faziam o levantamento sobre as vítimas (pessoas que sacavam dinheiro) e passavam informações aos comparsas que estavam do lado de fora.
"Quando os clientes saíam do banco, os ladrões já tinham recebido todas as informações das mulheres e estes abordavam as vítimas na rua" disse o coronel.
Fonte: DN/camocim belo mar blog
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