Diferentemente de uma busca comum na Web, ele não fornecerá links diretos para as pesquisas feitas dentro da rede social, mas usará as preferências e posts dos contatos do usuário para chegar às respostas. Por exemplo, numa busca sobre um restaurante chinês, os resultados serão a partir de locais onde os contatos do usuário fizeram check-in. A busca por uma música ou game seguirá lógica semelhante.
A rede social também demonstrou como a função poder ser usada para buscar usuários que se encaixam no perfil procurado por uma empresa que recruta funcionários ou mesmo para buscar novos amigos.
Outra diferença importante: se na Web o internauta pesquisa por palavras-chave, no Facebook será preciso formular uma frase, como “Quais dos meus amigos moram em São Francisco”. A utilização dessa linguagem natural, aliás, transformou a preparação da ferramenta em um “grande desafio de engenharia” que demorou quase um ano para ser resolvido. A Apple já fornece algo parecido com o Siri, assistente virtual orientada por voz presente em iPhones.
Bing complementará resultados
— Não estamos indexando a internet neste caso, estamos indexando nosso próprio mapa de conexões — disse Zuckerberg no anúncio. — A Graph Search, ou Busca Social, então, estará em constante mudança, com 1 bilhão de usuários, 240 bilhões de fotos, e 1 trilhão de conexões dentro do Facebook, que crescem aos bilhões todos dias.
Os resultados que o Fecebook não for capaz de fornecer por meio dos dados sociais — por exemplo, “Vai chover hoje no Rio?” — serão dados pelo Bing, ferramenta de buscas da Microsoft — empresa que possui fatia pequena do Facebook e que já tem suas buscas atreladas à rede social há algum tempo.
— Achamos que essa é uma grande parceria e estamos trabalhando com eles por meses — disse Zuckerberg, que ainda disse que “adoraria trabalhar com a Google”.