O Cariri ocupa o 3º lugar como polo calçadista no Brasil, ficando atrás somente de São Paulo e Rio Grande do Sul
Brejo Santo. Ao sabor dos ventos de boas notícias para o polo calçadista, o destaque são os novos empreendimentos que estão sendo instalados além de Juazeiro do Norte. A nova empresa de calçados instalada no Cariri, a Dilly Calçados, entregue oficialmente no dia 10 de janeiro, em Brejo Santo, será responsável pela fabricação de 3 milhões de pares de calçados por ano, até chegar a sua capacidade instalada em 2016. Essa foi a primeira etapa inaugurada e os investimentos deverão chegar a R$ 80 milhões, no empreendimento.
A Tecnolity renovou contrato de isenção de impostos por mais 10 anos FOTO: ELIZÂNGELA SANTOS
Calçados de alto padrão, como os tênis da marca Diadora, vão sair diretamente da região para vários países do mundo. É a primeira indústria de grande porte e do segmento, instalada na cidade.
O valor investido inclui as instalações físicas da fábrica gaúcha Dilly, cedidas pelo governo cearense e pela Prefeitura, como parte de um pacote de incentivos composto por dez anos de isenção de ICMS, além de equipamentos adquiridos com recursos próprios dos empresários e financiamentos. A empresa que fabrica as sandálias Havaianas, a Tecnolity, recebeu nesta última semana o governador do Estado, Cid Gomes, para a renovação do contrato de isenção de impostos por mais 10 anos. São cerca de mil empregos gerados pelo empreendimento, que começou com um número bem menor de funcionários.
Provisório
A sede principal da empresa, que teve uma de suas unidades inaugurada em Brejo Santo, com as áreas administrativa, comercial, de pesquisa e desenvolvimento, é em Novo Hamburgo, núcleo do polo calçadista gaúcho. "A cabeça está no Rio Grande do Sul e o corpo, no Nordeste", comentou Alessandro Dilly, diretor da empresa. O número de funcionários ficará entre 350 e 400 no ano que vem e alcançará 2,5 mil em 2016, sendo 90% no Ceará.
Este mês a produção já começa num pavilhão provisório e o primeiro módulo do futuro prédio ficará pronto entre julho e agosto próximo, com capacidade de um milhão de pares por ano. A produção dos tênis Diadora, porém, só deve alcançar esse volume no terceiro ano de operação. Mas no Cariri, o trabalho de articulação e fortalecimento das empresas, tem sido uma pauta constante do sindicato. Segundo Mendonça, há o calendário permanente de visitação aos grandes eventos de calçados do Brasil, como é o caso da Couromoda, em que foram esta semana cerca de 20 empresários, mas apenas para visitação e ver as principais novidades do mercado, além do contato direto com os grandes fabricantes. Este ano, está prevista a participação do Cariri em eventos como a Fimec, no Rio Grande do Sul, uma feira de tecnologia em que estarão participando cerca de 40 empresários. "Serão vistas as novidades do que vem aí para o período da Copa do Mundo, os atrativos, e o que está em evidência", ressalta. Há também uma missão prevista para a China, com 12 empresários, para o início de maio deste ano, além de um stand coletivo do Estado, coordenado pelo Sindindústria, que acontece durante o mês de julho, durante a 46ª Francal, em São Paulo.
Exportação
No segundo semestre, acontece a Fetecc, em agosto, e a principal atividade deste ano, conforme o presidente do Sindindústria, será a busca de matéria-prima e equipamentos. "O intuito é melhorar cada vez mais a condição competitiva das nossas indústrias", ressalta. Ele diz que essa é uma ferramenta indispensável para poder competir no mercado mundial. Mendonça avalia que atualmente a tecnologia tem estado presente, e é importante para o crescimento do polo da região. O secretário destaca os principais mercados de exportação dos produtos, principalmente para países da América do Sul, América do Norte e Europa, principalmente com sandálias microporosas e injetados.
"São calçados de menor valor agregado, mas com qualidade, com grandes investimentos em tecnologia e com potencial de competitividade", explica. Hoje, o Cariri ocupa o terceiro lugar como polo calçadista no País, ficando atrás do Rio Grande do Sul e São Paulo. (ES)
Brejo Santo. Ao sabor dos ventos de boas notícias para o polo calçadista, o destaque são os novos empreendimentos que estão sendo instalados além de Juazeiro do Norte. A nova empresa de calçados instalada no Cariri, a Dilly Calçados, entregue oficialmente no dia 10 de janeiro, em Brejo Santo, será responsável pela fabricação de 3 milhões de pares de calçados por ano, até chegar a sua capacidade instalada em 2016. Essa foi a primeira etapa inaugurada e os investimentos deverão chegar a R$ 80 milhões, no empreendimento.
A Tecnolity renovou contrato de isenção de impostos por mais 10 anos FOTO: ELIZÂNGELA SANTOS
Calçados de alto padrão, como os tênis da marca Diadora, vão sair diretamente da região para vários países do mundo. É a primeira indústria de grande porte e do segmento, instalada na cidade.
O valor investido inclui as instalações físicas da fábrica gaúcha Dilly, cedidas pelo governo cearense e pela Prefeitura, como parte de um pacote de incentivos composto por dez anos de isenção de ICMS, além de equipamentos adquiridos com recursos próprios dos empresários e financiamentos. A empresa que fabrica as sandálias Havaianas, a Tecnolity, recebeu nesta última semana o governador do Estado, Cid Gomes, para a renovação do contrato de isenção de impostos por mais 10 anos. São cerca de mil empregos gerados pelo empreendimento, que começou com um número bem menor de funcionários.
Provisório
A sede principal da empresa, que teve uma de suas unidades inaugurada em Brejo Santo, com as áreas administrativa, comercial, de pesquisa e desenvolvimento, é em Novo Hamburgo, núcleo do polo calçadista gaúcho. "A cabeça está no Rio Grande do Sul e o corpo, no Nordeste", comentou Alessandro Dilly, diretor da empresa. O número de funcionários ficará entre 350 e 400 no ano que vem e alcançará 2,5 mil em 2016, sendo 90% no Ceará.
Este mês a produção já começa num pavilhão provisório e o primeiro módulo do futuro prédio ficará pronto entre julho e agosto próximo, com capacidade de um milhão de pares por ano. A produção dos tênis Diadora, porém, só deve alcançar esse volume no terceiro ano de operação. Mas no Cariri, o trabalho de articulação e fortalecimento das empresas, tem sido uma pauta constante do sindicato. Segundo Mendonça, há o calendário permanente de visitação aos grandes eventos de calçados do Brasil, como é o caso da Couromoda, em que foram esta semana cerca de 20 empresários, mas apenas para visitação e ver as principais novidades do mercado, além do contato direto com os grandes fabricantes. Este ano, está prevista a participação do Cariri em eventos como a Fimec, no Rio Grande do Sul, uma feira de tecnologia em que estarão participando cerca de 40 empresários. "Serão vistas as novidades do que vem aí para o período da Copa do Mundo, os atrativos, e o que está em evidência", ressalta. Há também uma missão prevista para a China, com 12 empresários, para o início de maio deste ano, além de um stand coletivo do Estado, coordenado pelo Sindindústria, que acontece durante o mês de julho, durante a 46ª Francal, em São Paulo.
Exportação
No segundo semestre, acontece a Fetecc, em agosto, e a principal atividade deste ano, conforme o presidente do Sindindústria, será a busca de matéria-prima e equipamentos. "O intuito é melhorar cada vez mais a condição competitiva das nossas indústrias", ressalta. Ele diz que essa é uma ferramenta indispensável para poder competir no mercado mundial. Mendonça avalia que atualmente a tecnologia tem estado presente, e é importante para o crescimento do polo da região. O secretário destaca os principais mercados de exportação dos produtos, principalmente para países da América do Sul, América do Norte e Europa, principalmente com sandálias microporosas e injetados.
"São calçados de menor valor agregado, mas com qualidade, com grandes investimentos em tecnologia e com potencial de competitividade", explica. Hoje, o Cariri ocupa o terceiro lugar como polo calçadista no País, ficando atrás do Rio Grande do Sul e São Paulo. (ES)
Nenhum comentário:
Postar um comentário