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quinta-feira, 4 de setembro de 2014

A INACREDITÁVEL ELIMINAÇÃO DO CEARÁ PARA O BOTAFOGO-RJ NA ARENA CASTELÃO EM FORTALEZA-CE.

 por  | CBM

Ceará ganhava por 3x2 até os 48min do 2º tempo (Foto: Bruno Gomes/Diário do Nordeste)

Ceará ganhava por 3×2 até os 48min do 2º tempo (Foto: Bruno Gomes/Diário do Nordeste)
Em qualquer jogo, quando o cronômetro marca 40 minutos do 2º tempo, é comum e rotineiro, o treinador, ou auxiliar, ou alguém do banco do time, que está vencendo, começar a grita: acabou! É só segurar!
Tomar dois gols depois dos 40 minutos da etapa final é algo que surpreende, independentemente de quanto está o placar. Levar dois gols, após o tempo regulamentar é ainda mais surpreendente. Você imagina tomar dois gols em dois minutos depois dos 45 minutos do 2º Tempo?
Para deixar bem claro, o árbitro mineiro, Emerson Almeida Ferreira, influenciou no resultado final da partida Ceará 3×4 Botafogo. Um pênalti não marcado para os dois times, um gol mal anulado e não acabar a partida após os 49min do 2º tempo (com quatro minutos de acréscimos) foram cruciais para a eliminação do time cearense.
Creio que a arbitragem foi danosa ao jogo e prejudicou, principalmente, o final do espetáculo.
Agora, como bem disse o querido e competente repórter Danilo Queiroz, da Tribuna Band News FM, na entrevista coletiva, pós-jogo, com o presidente do Ceará, Robinson de Castro: O árbitro não colocou a bola para dentro do gol. Foram os jogadores do Botafogo, que souberam aproveitar os vacilos do time do Ceará.
Minutos antes do 3º gol do Botafogo, o volante Michel estava machucado, mancando com dores no joelho. Fazia apenas número e não conseguia marcar ninguém. O meia Eduardo também estava sentindo dores e corria com dificuldades.
O 3º gol do Botafogo saiu aos 48min22seg. Sérgio Soares foi até o quarto árbitro e afirmou: “Já acabou o jogo. Foram quatro minutos de acréscimos”. Todos os jogadores do banco do Ceará se levantaram e foram para a borda do campo gritar e acenar pelo fim da partida.
Antes de bater o centro, o volante Michel dá um chute na bola para longe, como querendo ganhar tempo e leva cartão amarelo.
Após recomeçar e por pouco Magno Alves não marcar o quarto gol, o cronômetro chegara aos 50min. O goleiro do Botafogo foi bater o tiro de meta, momento tradicional em que os árbitros terminam a partida, todos esperavam o apito final. Não ocorreu.
O lateral-esquerdo Vicente, que disputa bola com o atleta do Botafogo, que cruzou para o zagueiro André Bahia marcar o gol da classificação carioca, poderia ter feito falta ali e com isso cobrar o fim do jogo.
Se o árbitro errou, algo que acredito que todos devem concordar, o time do Ceará também errou. É inacreditável e injustificável levar dois gols em dois minutos nos acréscimos da partida.
O argumento de todos no Ceará é de que o jogo já tinha acabado e, por isso, eles esperaram o encerramento por parte do árbitro.
Dentro de campo: Souza, Michel, Anderson, Vicente, João Marcos e Magno Alves são jogadores tarimbados, experientes e que já devem ter passado pelas mais diversas situações em que um árbitro deu um, dois ou três minutos a mais do tempo indicado aos acréscimos.
Com o terceiro gol do Botafogo, era necessário que um desses experientes do time alvinegro caíssem no chão (Michel estava machucado e Eduardo estava mancando), segurassem a bola, derrubassem um adversário ou fizessem uma falta.
Se o imponderável e a arbitragem entraram em campo e prejudicaram o time cearense, pode-se dizer também que dentro de campo a ausência de uma simples catimba e um pouco mais de atenção e competência do setor defensivo ajudaram a provocar a derrocada cearense.
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