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segunda-feira, 22 de setembro de 2014

MULHER É ENCONTRADA MORTA EM NITERÓI-RJ APÓS SAIR DE CASA PARA FAZER ABORTO.

Ela teria sido deixada ainda com vida em estrada no bairro de Ititioca. Motorista teria sido obrigado a levá-la ao Azevedo Lima

FRANCISCO EDSON ALVES/cbm
Elizângela foi encontrada agonizando na Estrada do Ititioca
Foto:  Reprodução
Rio - A Divisão de Homicídos de Niterói e São Gonçalo (DHNSG) investiga a morte  de Elisângela Barbosa, 32 anos. Grávida do quarto filho, ela deixou a casa em São Gonçalo onde morava, no último sábado de manhã, para fazer o aborto em uma clínica clandestina no bairro do Sapê, Niterói. A morte de Elisângela remete ao caso de Jandira Magdalena, desaparecida desde o último 26 quando procurou uma clínica em Campo Grande, Zona Oeste do Rio, para realizar uma cirurgia de aborto.
O delegado adjunto da DHNSG, Adilson Palácio, que investiga o caso, contou que um motorista de um Gol branco, que não teve o nome revelado, teria encontrado a mulher agonizando -- no domingo, na Estrada do Ititioca, em bairro de mesmo nome -- e sido obrigado a levá-la ao Hospital Estadual Azevedo Lima onde, ainda segundo o delegado, a mulher ainda teria chegado com vida. Por volta das 23h, o hospital ligou para o marido de Elisângela avisando que a mulher havia morrido.
O pintor industrial Anderson Santos da Silva, de 27 anos, marido de Elisângela, contou à reportagem do DIA que a mulher, com uma gestação de quatro meses,  não desejava mais um filho porque não teria condições de criar a criança. Há três meses, ela teria tomando remédios abortivos para interromper a gravidez. Ele levou à mulher ao local de encontro -- na Estrada da Tenda, em São Gonçalo -- com um homem que a levaria à clínica clandestina. Ela levava R$ 2.800 na bolsa para o pagamento da cirurgia.  "Eu falei para ela não fazer o aborto,  avisei dos riscos que ela iria correr, mas mesmo assim ela insitiu. Eu e a família estamos chocados com o que aconteceu", disse ele.
Anderson, o irmão de Elisângela e uma testemunha que não teve o nome revelado foram ouvidos nesta segunda-feira na Divisão de Homicídios. Outras testemunhas serão ouvidas esta semana para a elucidação do caso.

Acusados de participação no desaparecimento de grávida têm habeas corpus negado
A Justiça do Rio negou o pedido de liminar de habeas corpus para Mônica Gomes Teixeira e Marcelo Eduardo Medeiros, ambos acusados de participação no desaparecimento da grávida Jandira Magdalena dos Santos. A decisão foi tomada pelo desembargador Luiz Zveiter, da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, na última quarta-feira.
Jandira dos Santos prestou queixa contra o ex-marido duas vezes por agressão. Ele poderá depor outra vez
Foto:  Reprodução
De acordo com investigações, Marcelo Eduardo Medeiros é o proprietário da casa em Campo Grande, na Zona Oeste, que era alugada à quadrilha para a realização de abortos, dentro de um condomínio. Foi para este local que Jandira foi levada para interromper sua gravidêz de três meses e duas semanas de forma clandestina. O proprietário tinha conhecimento da prática ilegal realizada no imóvel.
Já Mônica Gomes Teixeira, esposa de Marcelo, atuava como recepcionista da clínica de abortos, participando diretamente da quadrilha.
Grávida morreu na clínica de aborto, diz suspeita de participar de esquema
O depoimento de mais uma suspeita de participar de esquema de clínica de aborto em Campo Grande reforçou as suspeitas da polícia de que a auxiliar administrativa Jandira Magdalena dos Santos está morta. Apontada como a motorista que levava gestantes até a casa para fazer o procedimento, Vanuza Vais Baldacine se entregou na 35ª DP (Campo Grande) e disse aos investigadores que Jandira morreu na clínica. A jovem de 27 anos estava com quase quatro meses de gravidez e sumiu dia 26, após sair para um aborto.
Vanuza era considerada foragida e tinha mandado de prisão temporária expedido, mas resolveu se apresentar à polícia, segunda-feira à noite. Segundo os agentes, ela começava a detalhar as informações sobre o destino de Jandira, quando decidiu se manter em silêncio. A acusada confirmou que apenas conduzia as clientes até a técnica de enfermagem Rosemere Aparecida Ferreira, também presa e acusada de comandar a clínica de aborto. Ainda segundo a polícia, Vanuza disse não saber o paradeiro do corpo de Jandira.https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=2556864432713944326#editor/target=post;postID=6107125788031782028

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