PROJETO DE REFORMA
Nayana Siebra | CBM
Salmito Filho garantiu o prazo e afirmou que as obras devem durar 4 anos
As obras da primeira etapa do projeto de requalificação do Centro histórico de Fortaleza devem começar até março de 2015 e durarão quatro anos. O prazo foi garantido pelo titular da Secretária de Turismo da Capital (Setfor), Salmito Filho, durante apresentação do planejamento na Câmara de Dirigentes Logistas (CDL).
A primeira etapa da reabilitação do Centroprevê a melhoria do espaço urbano no quadrilátero entre as avenidas Imperador, Duque de Caxias, Dom Manuel e a Rua Dr. João Moreira. Ao todo, são 24 kms de vias, embutimento de 24km de cabos, recuperação das fachadas, reforma de 10 prédios históricos e das praças, além da implantação dasegurança cidadã, na qual serão instalados 20 bases de vigilância e monitoramento para atuação da Guarda Municipal.
As reformas envolvem também a formalização e o cadastro dos empreendedores individuaisque, hoje, trabalham de forma desordenada no Centro. Segundo Salmito, há recurso garantido para a capacitação de 10 mil ambulantes e para a construção do Centro de Economia Popular, onde os ambulantes devem trabalhar.
A verba para o projeto, de acordo com o titular da Setfor, é proveniente do Programa de Valorização e Ampliação da Infraestrutura e Atividade Turística de Fortaleza (Provatur) financiados pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF). São R$ 250 milhões já garantidos para serem investidos nesta primeira etapa.
Dentro deste projeto que deve começar até março de 2015 está incluído a reforma do Mercado Central. O equipamento receberá padronização dos boxes, ampliação da praça de alimentação, aumento do número de vagas de estacionamento, readequação dos sistemas estruturais e instalações, além de integração com o Riacho Pajeú.
Segunda etapa deve durar 15 anos
A segunda etapa de reforma no Centro de Fortaleza engloba os bairros Jacarecanga, Moura Brasil e Praia de Iracema. Conforme Salmito Filho, esta etapa deve durar 15 anos e a verba de execução será proveniente de uma Operação Urbana Consorciada.
Para garantir os recursos, o governo vai aumentar o potencial construtivo desta região e leiloar os Certificados de Potencial Adicional Construtivo (CEPACs), que permitem a exploração da área. Todo o dinheiro arrecadado será utilizado na requalificação. O secretário de Turismo explica que são 500 hectares e o leilão deve ocorrer em outubro. A ideia inicial da prefeitura, segundo Salmito, é aumentar o potencial para serem construídos prédios residenciais no Centro aumentando de 28 mil para 300 mil o número de residentes no bairro.https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=2556864432713944326#editor/target=post;postID=1178316426475727270
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