Eles são apontados como integrantes da quadrilha de aborto que age em Campo Grande, Zona Oeste do Rio
Rio - A Polícia Civil prendeu nesta sexta-feira mais três suspeitos de participação no desaparecimento da auxiliar administrativa Jandira Magdalena dos Santos. Carlos Augusto Graça de Oliveira, Marcelo Eduardo Medeiros e Mônica Gomes Teixeira foram levados à 35ª DP (Campo Grande). Grávida, Jandira foi vista pela última vez no dia 26, quando foi a uma clínica de aborto, em Campo Grande. As prisões temporárias de 30 dias foram expedidas pelo Plantão Judiciário.
A audiência de instrução e julgamento do casal, que já responde por crimes anteriores, como formação de quadrilha e aborto ilegal, está marcada para 10 de novembro, na 4ªVara Criminal, em Caxias.
“Falar de coisas da minha vida pessoal não vai ajudar em nada. A questão do que aconteceu com ela é que precisa ser apurada. Não acho justo uma investigação que estava sob sigilo não zelar pela minha integridade”, frisou ele, que é vendedor.
Questionado sobre a demora de aproximadamente duas horas para responder a uma mensagem enviada por Jandira, às 10h06 do dia do sumiço, em que ela relatava estar em pânico depois de ter deixado a rodoviária, Leandro alegou que ligou para ela, mas o celular estava desligado. A mãe da jovem repetiu ontem que não acredita que o ex-genro tenha relação com o desaparecimento.https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=2556864432713944326#editor/target=post;postID=1319082228862243667
Segundo as investigações, Carlos Oliveira seria integrante da quadrilha comandada por Rosemere Aparecida Ferreira, presa em Angra dos Reis, quinta-feira. Ele atua ilegalmente como médico e teria atendido Jandira. Em 2011, Oliveira foi preso por exercício ilegal da profissão em uma clínica de aborto em Olaria.
Segundo a polícia, Marcelo Medeiros é o dono da casa alugada à quadrilha para fazer os abortos e sabia da prática ilegal na casa, já que Mônica Teixeira, sua esposa, era a recepcionista.
A polícia ainda procura por Vanuza Vais Baldacine, apontada pelas investigações como a loura que dirigia o Gol que levava as gestantes à clínica. Em depoimento, Rosemere confirmou que Vanuza levou Jandira e outras duas grávidas para a clínica e que saiu de lá com a jovem antes de ela desaparecer.
Jair Leite Pereira, advogado de Rosemere e do seu ex- marido, o policial Edilson dos Santos, também preso, disse que vai pedir terça-feira novo habeas corpus, que fora negado pelo STJ.A audiência de instrução e julgamento do casal, que já responde por crimes anteriores, como formação de quadrilha e aborto ilegal, está marcada para 10 de novembro, na 4ªVara Criminal, em Caxias.
Mãe fez teste de DNA
A mãe de Jandira, Maria Magdalena dos Santos, foi à Academia de Polícia Civil (Acadepol), no Centro, para fazer o exame de DNA nesta quarta-feira. O teste vai esclarecer se um corpo achado dentro de um carro em Guaratiba, dia 27, é ou não de sua filha O laudo deve ficar pronto em 30 dias.
Segundo a polícia, o veículo em que o corpo foi encontrado carbonizado, sem braços e pernas e com uma marca de tiro na cabeça, tem características semelhantes ao que Jandira teria entrado na Rodoviária de Campo Grande e que a teria conduzido à clínica.
Ex não se arrependeu
O ex-marido da grávida, Leandro Brito Reis, 30 anos, afirmou, nesta quarta, que não se arrepende de tê-la levado ao encontro de Rosemere Aparecida Ferreira, dona da clínica, que está sendo procurada pela polícia. “Fiz com o coração. Ajudei e ajudaria de novo. O sofrimento dela se refletia na minha filha e eu não poderia ser indiferente”, disse.
Preocupado com a possibilidade de perder o emprego, devido às especulações de que teria envolvimento no sumiço da ex-mulher, Leandro criticou o fato de a polícia ter trazido à tona dois registros de ocorrência feitos por Jandira contra ele, em 2008 e 2010, por ameaças e agressões.“Falar de coisas da minha vida pessoal não vai ajudar em nada. A questão do que aconteceu com ela é que precisa ser apurada. Não acho justo uma investigação que estava sob sigilo não zelar pela minha integridade”, frisou ele, que é vendedor.
Questionado sobre a demora de aproximadamente duas horas para responder a uma mensagem enviada por Jandira, às 10h06 do dia do sumiço, em que ela relatava estar em pânico depois de ter deixado a rodoviária, Leandro alegou que ligou para ela, mas o celular estava desligado. A mãe da jovem repetiu ontem que não acredita que o ex-genro tenha relação com o desaparecimento.https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=2556864432713944326#editor/target=post;postID=1319082228862243667
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