Entra ano e sai ano e a falta de higiene nos produtos expostos à venda no Mercado Rua Caramuru continua sendo um desafio à administração municipal. Desde que foi inaugurado, em 2001, as melhorias implementadas no Mercado não passam de paliativos, pela importância do empreendimento para a cidade que dizem possuir DNA turístico e também pelo empreendimento estar localizado às margens da BR-343, uma rodovia federal que é a entrada de chegada e a saída de turistas.
Ontem (13) o assunto voltou a ser discutido na Câmara Municipal, quando o vereador Bernardo Rocha apresentou um requerimento, aprovado em plenário, solicitando o envio de expediente ao prefeito Florentino Neto, solicitando providências urgentes relativas ao acondicionamento e higiene das carnes comercializadas no citado mercado,“ pois as atuais condições de higiene e acondicionamento são inadequadas, porque as carnes ficam expostas durante horas em balcões com resíduos de sangue ou suspensas por ganchos metálicos com ferrugem, sem qualquer tipo de refrigeração, notando-se a presença de moscas sobre as mercadorias”, disse o vereador.
Ele lembrou ainda haver sido dele a iniciativa no início de seu mandato, em 2013, propondo a formação de uma comissão de vereadores que fizeram visitações a todos os mercados, colhendo informações e reivindicações dos feirantes, o que consta de um relatório que foi elaborado e entregue ao prefeito Florentino Neto, para as providências. “O caso é grave, as pessoas continuam arrastando as carnes pelo chão antes de exporem para a venda. Espero que o prefeito tome as providências, uma vez que ele já vem tomando iniciativas com vistas a melhorar as condições desses mercados”, destacou.
Em aparte, o vereador Diniz disse entender a preocupação do vereador, “mas o problema daquele mercado só vai ser resolvido quando ele for todo reformado. Nós estamos acostumados a ver aquilo, mas quem vem de fora acha estranho. É lamentável mas só haverá solução com a reforma”, destacou Diniz.
O Mercado da Caramuru é uma obra mal planejada, com problemas que vêm desde dua inauguração. Sem estrutura física adequada, construída em agosto de 2001, na então gestão do ex-governador Mão Santa, gestão do ex-prefeito Paulo Eudes, mas que as administrações posteriores só amenizaram mas não solucionaram o problema, expondo a população a riscos de contrair graves doenças.
Por Bernardo Silva
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