Eita sofrência !
Com a gestão da prefeita Monica Aguiar a fartura acabou nitidamente. É tanto que, no passado, a prefeitura, com algumas parcerias, tentou animar o comércio com um projeto em que alguns estabelecimentos deram descontos de 40% e até 50% em seus produtos. Mesmo assim, o evento foi um fiasco (no dia, pra piorar, a tubulação do saneamento básico estourou e foi uma catinga de merda horrível, justamente na hora em que a prefeita visitava o Centro com sua equipe).
Neste ano, a situação que já estava ruim piorou, e muito. A prefeita não liberou abono para os professores, aplicou o projeto "pé-na-bunda em meio mundo" de servidores temporários. Além do mais, motoristas e proprietários de veículos de carros alugados nas secretarias também reclamam de atraso nos pagamentos (dois meses). Existe uma queixa por parte de alguns servidores da saúde referente a perca do beneficio de insalubridade etc. Tudo isso sem falar no salário defasado em várias funções da municipalidade, como por exemplo, os cargos comissionados ( secretários, coordenadores, diretores, etc)
E como se tudo isso não bastasse, teve um aumento "sem dó e sem piedade" no IPTU e, mais recente, funcionários públicos, na última sexta-feira (12) tiveram que se deparar com suas contas bancarias faltando dinheiro no pagamento do 13º salário. A reclamação de que, em alguns casos, chegou a faltar até 500 (quinhentos) reais. Foi o tiro de misericórdia.
Isso sem falar que boa parte dos fornecedores da prefeitura não são de Camocim. Ou seja, o dinheiro dos camocinenses vai para outras cidades. Não circula localmente.
Tudo isso implica em dizer que o poder de compra de generosa parcela da população diminuiu, atingindo em cheio o comércio local. Desencadeando um efeito dominó, atingindo até o comércio informal, composto por ambulantes, sacoleiras etc.
A famosa politica do Turismo, que a prefeita tanto prometeu desenvolver em sua gestão, como uma forma de alimentar a cidade economicamente, nunca saiu do papel. A secretaria de Desenvolvimento sustentável que, dentre outras atividades, trata do comércio, é inoperante neste sentido.
Outro quesito que se deve observar é a não efetivação dos aprovados do último concurso, que já poderia estar gerando compromisso econômico fiel com a cidade, através dos salários, o pagamento de PASEP, décimo terceiro etc. Mas não, neste caso a prefeita preferiu não efetivar os aprovados que, inclusive gastaram dinheiro durante o certame.
Agora, não adiante desenvolver teorias para justificar tamanha agressividade econômica e nem atribuir isso a crise da Petrobrás ou de outros desastres mundiais. O problema segue uma lógica bem local e que, coincidentemente, acaba de explodir logo após as eleições.
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