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quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

O SENADOR PEDRO SIMON FAZ DISCURSO DE DESPEDIDA DO SENADO FEDERAL EM BRASÍLIA-DF.


Parlamentar do PMDB gaúcho deixará Parlamento após mais de 30 anos.
Ele não conseguiu se reeleger e será substituído por Lasier Martins.

Do G1, em Brasília
O senador Pedro Simon (PMDB-RS) subiu à tribuna do Senado nesta quarta-feira (10) para fazer discurso de despedida da Casa e de sua carreira política. Depois de cumprir três mandatos consecutivos como senador, ele deixará o Parlamento em 31 de janeiro, data que marca o fim desta legislatura. Ele será substituído por Lasier Martins (PDT), eleito na votação de outubro.

Ao discursar, Simon agradeceu aos senadores de seu estado: Paulo Paim (PR-RS) e Ana Amélia (PP-RS). Ele também citou familiares e amigos, e declamou trechos de poemas após mencionar alguns de seus poetas favoritos. De acordo com o senador, de 84 anos, foram 60 anos dedicados à política, dos quais 32 foram cumpridos no próprio Senado.
“As minhas palavras deixam agora o relento dos discursos, mas não recorrerão ao agasalho do silêncio. Vou soprá-las a outros ouvidos, vou semear em outros campos férteis como este do qual agora me despeço. Vou agora para onde estão os jovens, porque é deles o reino do futuro. E a missão lá fora também urge”, afirmou.

O senador também listou uma série de nomes com quem ele conviveu ao longo de sua carreira. “Lembro-me de alguns, em homenagem a todos. A bênção, Teotônio Vilela, Tancredo Neves, Ramez Tebet, Mário Covas, Franco Montoro, Jefferson Péres, Itamar Franco. A bênção, Alberto Pasqualini, meu grande mestre e inspirador maior da minha trajetória na política e na vida social [...]. A bênção, Ulysses Guimarães, maestro da cidadania da nossa Constituição.”
Petrobras e Mensalão
Em seu discurso, o parlamentar se referiu ao que ele chamou de “escândalos na Petrobras” como “uma punhalada traiçoeira”. Ele citou o juiz Sérgio Moro, que investiga denúncias de corrupção na estatal, e o ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa, que foi relator do processo do mensalão, como “abnegados” que “gritam e lutam contra a corrupção”. Para Simon, o STF deu um enorme passo no combate à impunidade.
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