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sexta-feira, 13 de março de 2015

DISQUE-DENÚNCIA DIVULGA CARTAZ COM FOTOS DAS ATIVISTAS SININHO E MOA.


As duas estão foragidas desde dezembro de 2014.
Ativistas tiveram prisão decretada por descumprirem medidas cautelares.

Do G1 Rio
Cartaz com fotos de Sininho e Moa foi divulgado (Foto: Reprodução / Disque-Denúncia)Cartaz com fotos de Sininho e Moa foi divulgado (Foto: Reprodução / Disque-Denúncia)
O Portal dos Procurados lançou nesta sexta-feira (13) um cartaz para obter informações que levem à prisão das ativistas Elisa de Quadros Pinto Sanzi, a Sininho, e Karlayne Moraes da Silva Pinheiro, a Moa. As duas estão foragidas desde dezembro de 2014.
Acusadas de participação em protestos violentos, entre 2013 e 2014, elas tiveram a prisão preventiva decretada por descumprimento de medidas cautelares que impediam a participação em protestos. De acordo com a Polícia Civil, no dia 15 de outubro do ano passado, os réus estiveram na Cinelândia em uma manifestação na frente da Câmara Municipal.
Sininho e Moa são acusadas dos crimes de formação de quadrilha. Elisa já foi presa duas vezes. A última vez foi em 11 de julho, mas graças a um habeas corpus concedido pela da 7ª Câmara Criminal, foi solta no dia 24 de julho de 2014.

Audiência
As duas são as únicas entre os 23 acusados de protestos violentos que não compareceram a audiências no Tribunal de Justiça do Rio. Neste sexta, o juiz Flávio Itabaiana continua a ouvir os depoimentos dos outros manifestantes.
Os dois primeiros a falar foram Felipe Proença de Carvalho Moraes e Shirlene Feitosa da Fonseca. Ambos negaram envolvimento com ações violentas e negaram ser black blocks, grupo que usa táticas violentas em confrontos com a policia.
"Os black blocks são um fenômeno destas manifestações dos quais eu nunca participei," afirmou Shirlene.
Os ativistas também negaram que o movimento estudantil do qual faziam parte realizasse reuniões secretas para elaborar atos de violência contra a polícia. Os acusados questionaram o depoimento de Felipe Bras, uma das testemunhas, que fez acusações contra eles. Eles afirmaram que ele teria sido hostilizado pelo movimento estudantil após agredir uma colega e estaria sendo movido pelo ressentimento.
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Pelo segundo dia, seguiu-se a proibição de que familiares acompanhem os depoimentos no plenário. Nesta quinta (12), o juiz determinou que todos que não fossem advogados ou jornalistas se retirassem do plenário após o réu Igor Mendes da Silva cerrar os punhos em direção as pessoas que assistiam os depoimentos.
Os cinco primeiros réus chamados a prestar depoimento, por volta das 15h15h, permaneceram em silêncio.
Entre eles Fábio Raposo Barbosa e Caio Silva de Souza – presos pela morte do cinegrafista Santiago Andrade –, Luiz Carlos Rendeiro da Silva e Gabriel da Silva Marinho, que respondem em liberdade. Igor Mendes da Silva, preso por desobedecer uma medida cautelar de habeas corpus, optou pelo silêncio num primeiro momento, mas recuou e decidiu depôr.
Acusações
Após os cinco acusados terem permanecido em silêncio, os réus restantes entraram em plenário e o juiz Flávio Itabaiana leu as acusações que pesam contra eles: a depredação de patrimônio público e privado, uso de violência contra outros cidadãos, principalmente agentes públicos; lesões corporais e corrupção de menores, incitando-os a praticar atos ilícitos.
Igor Mendes da Silva, preso por descumprir medidas cautelares, pelo mesmo motivo e compareceu à audiência.
Também estão na cadeia e foram escoltados ao tribunal Caio Silva de Souza e Fábio Raposo, presos desde fevereiro de 2014, acusados de terem sido responsáveis pela morte do cinegrafista Santiago Andrade, atingido por um rojão durante um protesto na Central do Brasil.

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