Nasceu em Sobral (Ce) no dia 7 de agosto de 1905 e faleceu a 22 de outubro de 1974, em Massapê (Ce), em plena atividade público-contábil. Era filho do tabelião Ildefonso de Holanda Cavalcante e de Maria Carolina Franca Cavalcante. Em 1929 contraiu núpcias com Francisca de Paula Pessoa Cavalcante (Chiquita), cuja união conjugal rescindiu com sua morte, após 44 anos. Desse enlace matrimonialnasceram: Maria Carolina, Irmã de Caridade, hoje em Natal-RN; Maria (falecida após 24 horas de nascida); Maria Sônia, casada com o tabelião Édison Luís Rodrigues de Almeida; João Barbosa, casado com Teresa Francisca Lopes Cavalcante; Francisquinha, casada com Hélio Pereira Lima; Arnaud, casado com Aloma Maria Feijão Cavalcante e Fernanda Maria, casada com Francisco Tavares Pereira. Ildefonso Cavalcante foi Inspetor-geral da Sul-América Capitalização e Gerente do Banco Agrícola S.A, até a sua extinção em 1930. Longe ainda de Sobral a industrialização da palha de carnaubeira, também foi um dos pioneiros na comercialização desse produto, exportando o chapéu de palha “in natura”. Cidadão carismático, seu raio de bom relacionamento estendia-se por todas as categorias da cidade, vez que era munícipe de índole em potencial bairrista. Tinha ideias e atitudes polêmicas e de grande versatilidade, voltadas para o soerguimento de Sobral. Abrangendo a extensa área econômico-social-política do município, tentava o intercâmbio com a Capital e outros estados. No âmbito social das famílias, ainda que com muita flexibilidade e compreensão à jovem guarda, procurava preservar a aristocracia no Pálace Clube, sede do Grêmio Recreativo Sobralense, formado pelas remotas reminiscências egressas dos Marretas e Democratas. Nos seus nove anos consecutivos à frente do Clube, unificou a nossa sociedade, tempo em que entrosou com os principais clubes da Capital, onde os sócios do Pálace eram cavalheirescamente recebidos no Ideal, Náutico e Maguary. Após comemorar garbosamente as Bodas de Ouro do Grêmio, em 24 de julho de 1959, atendendo a convite especial, desfilou no Náutico Atlético Cearense com suas 50 debutantes, evento que ensejou a crônica social exaltar a elegância e o bom gosto da mulher sobralense, em 30 de agosto do mesmo ano.
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