Troca de tiros durante baile funk deixou um morto e 15 pessoas feridas.
Segundo a Polícia Civil, gangues rivais estão envolvidos no tiroteio.
Frequentadores de um baile funk registraram os momentos de pânico durante um tiroteio dentro de uma casa noturna na madrugada desta segunda-feira (3) em Porto Alegre. Segundo a polícia, o confronto entre duas gangues rivais deixou uma pessoa morta e outras 15 feridas. As imagens foram divulgadas pela Brigada Militar (veja o vídeo acima).
Nas imagens, um trio aparece em cima do palco da boate Stuttgart, que sediava um baile funk cujas principais atrações eram os MCs Bin Laden e Tchesko, conforme anúncio no site da casa noturna. De repente, começa o barulho dos tiros – foram dezenas de disparos – seguidos por gritos dos frequentadores.
No total, 16 pessoas foram atingidas pelos disparos. Segundo a Polícia Civil, os feridos foram levados em carros particulares para receber atendimento médico em três hospitais: o Hospital de Pronto Socorro (HPS) e o Cristo Redentor, na capital, e Hospital de Viamão, na Região Metropolitana. Cinco suspeitos foram presos.
Por volta das 12h, um dos feridos, de 19 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu no HPS de Porto Alegre. Segundo a polícia, ele tinha antecedentes criminais. Até o final da tarde, duas pessoas continuavam internadas na instituição em observação, mas fora de perigo.
Gangues rivais estão por trás de tiroteio
A Polícia Civil acredita que o tiroteio dentro da casa noturna foi protagonizado por duas gangues rivais. O delegado responsável pelo caso, Filipe Bringhenti, da 2ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP), conta que dois homens armados renderam um segurança na entrada da casa noturna e atiraram em direção à pista de dança. Mas a polícia acredita que havia pessoas armadas também dentro da boate.
A Polícia Civil acredita que o tiroteio dentro da casa noturna foi protagonizado por duas gangues rivais. O delegado responsável pelo caso, Filipe Bringhenti, da 2ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP), conta que dois homens armados renderam um segurança na entrada da casa noturna e atiraram em direção à pista de dança. Mas a polícia acredita que havia pessoas armadas também dentro da boate.
“Verificamos que houve o confronto entre as gangues que já estavam se prometendo. Naquela noite eles se encontraram e pelo menos dois indivíduos entraram armados e renderam um segurança. Outros ainda estavam armados dentro da boate e então revidaram”, disse
Os motivos, no entanto, ainda não foram esclarecidos. As pessoas feridas serão intimadas a prestar depoimento a partir desta terça-feira (4), segundo a Polícia Civil. Nesta segunda-feira (3), duas testemunhas prestaram depoimento, mas negaram qualquer relação com o tiroteio e também não forneceram informações sobre os suspeitos.
“Ainda não ouvimos nenhum dos feridos. Apenas duas testemunhas que não ajudaram. Pretendemos a partir de amanhã (terça-feira) trazer para a delegacia para conseguir compreender a motivação do crime”, disse o delegado.
Os motivos, no entanto, ainda não foram esclarecidos. As pessoas feridas serão intimadas a prestar depoimento a partir desta terça-feira (4), segundo a Polícia Civil. Nesta segunda-feira (3), duas testemunhas prestaram depoimento, mas negaram qualquer relação com o tiroteio e também não forneceram informações sobre os suspeitos.
“Ainda não ouvimos nenhum dos feridos. Apenas duas testemunhas que não ajudaram. Pretendemos a partir de amanhã (terça-feira) trazer para a delegacia para conseguir compreender a motivação do crime”, disse o delegado.
Após o tiroteio, pelo menos cinco pessoas foram presas, depois de trocarem tiros com PMs durante uma abordagem policial na Zona Leste de Porto Alegre. Pelo menos um deles é considerado suspeito de participação no tiroteio, já que policiais encontraram com ele a chave de um veículo que teria sido usado pelos envolvidos no confronto. Todos devem ser indiciados por tentativa de homicídio contra os policiais.
Uma arma foi apreendida no veículo encontrado estacionado ao lado da casa noturna, mas a polícia ainda não confirma se há alguma ligação com o tiroteio. Diversas cápsulas de balas foram recolhidas pela perícia dentro da boate. As câmeras de segurança do estabelecimento, porém, não estavam funcionando.
Boate diz que revista é rigorosa
Irmão do proprietário da Stuttgart e caixa do estabelecimento, Roberto Galiotto permitiu na tarde desta segunda o acesso da imprensa ao interior do local e mostrou as marcas de balas em diversos pontos da casa noturna. Ele disse ter visualizado os dois atiradores entrando no local, mas negou que outras pessoas já estivessem armadas previamente dentro da boate.
Irmão do proprietário da Stuttgart e caixa do estabelecimento, Roberto Galiotto permitiu na tarde desta segunda o acesso da imprensa ao interior do local e mostrou as marcas de balas em diversos pontos da casa noturna. Ele disse ter visualizado os dois atiradores entrando no local, mas negou que outras pessoas já estivessem armadas previamente dentro da boate.
“Há uma revista rigorosa em homens e mulheres. Acho impossível que alguém tenha entrado com armas. As únicas armas que podem ter envolvimento estavam com os dois que renderam os seguranças. Assim que eu vi, me joguei no chão", afirmou Galiotto.
Segundo a Secretaria Municipal de Indústria e Comércio (Smic), a boate onde ocorreu o tiroteio funciona sem Habite-se, documento que atesta que o imóvel segue as exigências da legislação local, desde maio de 2012, quando foi reaberta após interdição da prefeitura mediante uma liminar concedida pela Justiça. Há cerca de duas semanas, a Secretaria Municipal de Urbanismo (Smurb) realizou uma vistoria no local e constatou que as irregularidades que motivaram a interdição da casa noturna há dois anos não foram sanadas.
Segundo a Secretaria Municipal de Indústria e Comércio (Smic), a boate onde ocorreu o tiroteio funciona sem Habite-se, documento que atesta que o imóvel segue as exigências da legislação local, desde maio de 2012, quando foi reaberta após interdição da prefeitura mediante uma liminar concedida pela Justiça. Há cerca de duas semanas, a Secretaria Municipal de Urbanismo (Smurb) realizou uma vistoria no local e constatou que as irregularidades que motivaram a interdição da casa noturna há dois anos não foram sanadas.
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