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domingo, 19 de janeiro de 2014

A SANTA MISSA DESTE DOMINGO DIA 19 DE JANEIRO 2014.

São Canuto
São Canuto nasceu no ano de 1040 na Dinamarca. Filho de um rei, era sucessor natural. Mas aconteceu que, pela sua vida de oração, testemunho, caridade e justiça, quando o pai faleceu, muitos moveram-se com artimanhas para colocar seu irmão no trono de maneira injusta.
Quanto à sua posição, ele não era apegado ao poder nem o queria para si, então esperou. Depois do falecimento do irmão, ocupou o seu lugar que era de justiça. Homem de Deus, um sinal para o povo, ele contribuiu para a evangelização. Primeiro, com o seu exemplo, pois acreditava que a melhor forma de educar uma nação é o bom exemplo. Ele viveu para sua esposa e para seu filho Carlos, que mais tarde se tornaria também um santo. Pai santo, esposo santo, um governador, um homem de poderes; mas que usou esses poderes para servir, a modelo de Nosso Senhor Jesus Cristo.
São Canuto, amado por muitos e odiado também como Nosso Senhor, foi vítima de artimanhas por pessoas fechadas para Deus e para o bem, porque ele tinha muita sensibilidade com as viúvas, os órfãos e os mais necessitados. Nele, batia um coração que se assemelhava ao de Jesus. Como rei, possuiu muitos desafios e, ao perceber os inimigos se armando, participou de uma Eucaristia como era de costume. Nela, ele não só recebeu o Nosso Senhor, mas, em nome de Jesus, perdoou todos os seus inimigos. Foi então assassinado.
São Canuto, rogai por nós!


19.01.2014
2º DOMINGO DO TEMPO COMUM — ANO A
VERDE, GLÓRIA, CREIO – II SEMANA DO SALTÉRIO )
__ "Desde sempre Jesus é o Filho de Deus" __
EVANGELHO DOMINICAL EM DESTAQUE
APRESENTAÇÃO ESPECIAL DA LITURGIA DESTE DOMINGO
FEITA PELA NOSSA IRMÃ MARINEVES JESUS DE LIMA
VÍDEO NO YOUTUBE
APRESENTAÇÃO POWERPOINT

NOTA ESPECIAL: VEJA NO FINAL DA LITURGIA OS COMENTÁRIOS DO EVANGLEHO COM SUGESTÕES PARA A HOMILIA DESTE DOMINGO. VEJA TAMBÉM NAS PÁGINAS "HOMILIAS E SERMÕES" E "ROTEIRO HOMILÉTICO" OUTRAS SUGESTÕES DE HOMILIAS E COMENTÁRIO EXEGÉTICO COM ESTUDOS COMPLETOS DA LITURGIA DESTE DOMINGO.
Ambientação:
Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs!
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: O primeiro domingo do Tempo Comum é consagrado ao início da missão de Jesus (seu batismo) e é o início de nossa missão (nosso batismo). Neste segundo domingo nos é dita a razão fundamental do seguimento de Jesus: Ele é o Filho de Deus, que veio com a força divina para limpar a criatura humana do pecado e dar-lhe a santidade e a vida de Deus. É-nos descrito, em figuras, o modo como Jesus cumprirá essa missão (por seu sangue derramado) e o método que usará (pela ternura da mansidão).
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Voltando ao Tempo Comum da nossa liturgia e iluminados pelas celebrações do ciclo do Natal, neste domingo acolhemos o testemunho de João Batista a respeito de Cristo, cujo batismo se realizou no Jordão. Assim, hoje a Igreja apresenta o Menino que nasceu em Belém e, já adulto, foi batizado no Jordão, como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo e justifica o pecador que acredita em Jesus Cristo. Munidos dessa graça, os cristãos têm força para transformar o mundo pelo amor. É esta fé que, com júbilo, a Igreja celebra todos os domingos até que chegue o Domingo que não tem fim, na Pátria celeste.
INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: A expressão "Cordeiro de Deus" lembra aos ouvintes hebreus duas imagens distintas, mas no fundo, convergentes: a imagem do Servo de Javé que aparece como cordeiro levado ao matadouro, como ovelha muda diante dos tosquiadores, e a imagem do cordeiro do sacrifício pascal. Em outras palavras Jesus, o Cristo, é o cordeiro da nova páscoa que, com sua morte, inaugura e ratifica a libertação do povo de Deus.
Sentindo em nossos corações a alegria do Amor ao Próximo entoemos alegres cânticos ao Senhor!

JESUS TIRA OS PECADOS DO MUNDO
Antífona da entrada: Que toda a terra se prostre diante de vós, ó Deus, e cante louvores ao vosso nome, Deus altíssimo! (Sl 65,4).
Oração do dia
Deus eterno e todo-poderoso, que governais o céu e a terra, escutai com bondade as preces do vosso povo e dai ao nosso tempo a vossa paz. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Comentário das Leituras: As três leituras bíblicas deste domingo são centradas, a partir de diversos ângulos, no testemunho sobre Jesus Cristo. Ao aval do Senhor em favor de seu Servo como “luz das nações” e portador de sua salvação universal, e à confissão de Paulo que se proclama “apóstolo de Jesus Cristo”, soma-se o esplêndido testemunho de João Batista sobre Jesus como “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. Ouçamos com o coração de discípulos as leituras que nos apresentam Jesus, o Cristo, e nos convocam a viver em íntima comunhão com ele.
Primeira Leitura (Isaías 49,3.5-6)
Leitura do livro do profeta Isaías.
49 3 E disse-me o Senhor: "Tu és meu servo, (Israel), em quem me rejubilarei".
5 E agora o Senhor fala, ele, que me formou desde meu nascimento para ser seu Servo, para trazer-lhe de volta Jacó e reunir-lhe Israel, (porque o Senhor fez-me esta honra, e meu Deus tornou-se minha força).
6 Disse-me: "Não basta que sejas meu servo para restaurar as tribos de Jacó e reconduzir os fugitivos de Israel; vou fazer de ti a luz das nações, para propagar minha salvação até os confins do mundo".
- Palavra do Senhor!
- Graças a Deus.
Salmo responsorial 39/40
Eu disse: “Eis que venho, Senhor,
com prazer faço a vossa vontade!”
Esperando, esperei no Senhor
e, inclinando-se, ouviu meu clamor.
Canto novo ele pôs em meus lábios,
um poema em louvor ao Senhor.
Sacrifício e oblação não quisestes,
mas abristes, Senhor, meus ouvidos;
não pedistes ofertas nem vítimas,
holocaustos por nossos pecados.
E então eu vos disse: “Eis que venho!”
Sobre mim está escrito no livro:
“Com prazer faço a vossa vontade,
guardo em meu coração vossa lei!”
Boas novas de vossa justiça
anunciei numa grande assembléia;
vós sabeis: não fechei os meus lábios!
Segunda Leitura (1 Coríntios 1,1-3)
Leitura da primeira carta de são Paulo aos Coríntios.
1 1 Paulo, apóstolo de Jesus Cristo por chamamento e vontade de Deus, e o irmão Sóstenes,
2 à igreja de Deus que está em Corinto, aos fiéis santificados em Jesus Cristo, chamados à santidade, juntamente com todos os que, em qualquer lugar que estejam, invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso;
3 A vós, graça e paz da parte de Deus, nosso Pai, e da parte do Senhor Jesus Cristo!
- Palavra do Senhor!
- Graças a Deus.-
Aclamação do Evangelho
Aleluia, aleluia, aleluia.
A palavra se fez carne, entre nós ela acampou; todo aquele que a acolheu, de Deus filho se tornou (Jo 1,14.12).

EVANGELHO (João 1,29-34)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 1 29 no dia seguinte, João viu Jesus que vinha a ele e disse: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
30 É este de quem eu disse: ´Depois de mim virá um homem, que me é superior, porque existe antes de mim´.
31 Eu não o conhecia, mas, se vim batizar em água, é para que ele se torne conhecido em Israel".
32 João havia declarado: "Vi o Espírito descer do céu em forma de uma pomba e repousar sobre ele.
33 Eu não o conhecia, mas aquele que me mandou batizar em água disse-me: ´Sobre quem vires descer e repousar o Espírito, este é quem batiza no Espírito Santo´.
34 Eu o vi e dou testemunho de que ele é o Filho de Deus".
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor!
HOMILIA - CREIO - PRECES
(Ver abaixo ao final desta liturgia 3 sugestões de Homilia para este domingo)
Sobre as oferendas
Concedei-nos, ó Deus, a graça de participar constantemente da eucaristia, pois, todas as vezes que celebramos este sacrifício, torna-se presente a nossa redenção. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão: Sabemos que Deus nos ama e cremos no seu amor (1Jo 4,16).
Depois da comunhão
Penetrai-nos, ó Deus, com o vosso Espírito de caridade, para que vivam unidos no vosso amor os que alimentais com o mesmo pão. Por Cristo, nosso Senhor.
FORMAÇÃO LITÚRGICA
CONCILIO VATICANO II - DOCUMENTO:
GRAVISSIMUM EDUCATIONIS (Princípios para a Educação Cristã)
Logo no “Proêmio”, o documento destaca que “educar é uma questão urgente” e que esta declaração é fruto de uma atenta consideração à importância da educação cristã e à sua influência no progresso humano e social. Pretende-se assim enunciar alguns princípios fundamentais sobre a educação cristã, algumas linhas operativas, que posteriormente devem ser refletidas e aprofundadas pelos pais, educadores, clérigos.
Qual é a atitude do verdadeiro cristão?
Sejamos nós o coração e os braços de Jesus...
Acessem a página de nosso blog para uma pequena reflexão sobre este assunto: http://salverainha.blogspot.com.br/2013/07/a-atitude-do-cristao.html
Deus recebe o dízimo que oferecemos a Ele?
Sim, Deus recebe o dízimo através da comunidade. Tudo pertence a Ele. Ele é o dono; nós, os usuários. Ele não precisa de nada para Ele, mas precisa para a Sua comunidade (Igreja). Todo dízimo oferecido à comunidade é dízimo oferecido a Deus. O díizimo é uma parcela de nossos ganhos que doamos voluntariamente e de acordo com nossa vontade e nossa capacidade de doação, em agradecimento pelos dons que Deus coloca em nossas vidas. Deus vai receber este dízimo através das obras que os responsáveis pelas paróquias vão fazer utilizando os recursos recebidos.
Caríssimos, não adianta nada só rezar para que a Igreja faça seu trabalho e torne a vida das pessoas mais feliz e agradável aos olhos de Deus, é preciso a nossa participação direta e voluntária. A manutenção da Igreja, a conta de luz, água, a alimentação do padre, transporte, sua moradia, suas roupas e necessidades pessoais e outras despesas como limpeza ou reformas da igreja para manter em bom estado a casa onde vamos louvar a Deus dependem única e exclusivamente de nossa bondade... Pense nisso!!!
LEITURAS DA SEMANA DE 20 A 26 DE JANEIRO DE 2014:
2ª Vd 1Sm 15,16-23; Sl 49(50); Mc 2,18-22
3ª Vd 1Sm 16,1-13; Sl 88 (89); Mc 2,23-28
4ª Vd 1Sm 17,32-33.37.40-51; Sl 143(144); Mc 3,1-6
5ª Vd 1Sm 18,6-9;19-,1-7; Sl 55(56); Mc 3,7-12
6ª Vd 1 Sm 24,3-21; Sl 56(57); Mc 3,13-19
Sab Vd At 22,3-16 ou At 9,1-22; Sl 116(117); Mc 16,15-18 - Conversão de São Paulo
Dom.) Vd - 3º DTC Is 8, 23b-9, 3; Sl 26(27),1. 4. 13-14 (R/. 1a); 1Cor 1,10-13.17; Mt 4,12-23
Link das Partituras dos Cantos para o Mês
http://www.diocesedeapucarana.com.br/cantos.php

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. O FRÁGIL CORDEIRO DE DEUS...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Houve um tempo na minha infância, em que os “Reis do Ringue” influenciava nossas brincadeiras e disputava-se em duplas, fazendo do campinho de final de rua, nosso ringue improvisado. Havia um garoto novo, mas muito encorpado, e além do mais com uma agilidade incrível para lutar, quem lutava ao seu lado, saia-se vencedor. Nós éramos franzinos e ele era sempre o destaque, considerado forte, sempre com pose de campeão.
Quando as lutas eram com algum menino de outro bairro, para intimidar o adversário, o apontávamos como o grande campeão e vencedor nato, e assim, por muito tempo foi considerado o melhor lutador da região, ninguém ousava enfrentá-lo.
João Batista aponta aos discípulos e demais seguidores, o grande Messias, o esperado por todos, o Ungido de Deus e revestido de todo poder, mas o título que lhe confere deve ter provocado risos em alguns mais céticos: Cordeiro de Deus ! Poderia utilizar-se de um título mais condizente com o poder do Messias, quem sabe Leão ou até mesmo Urso, animal forte e poderoso entre os demais, com força descomunal.
Mas Cordeiro era motivo até para chacota, pois o cordeiro é frágil, indefeso, incapaz de qualquer reação diante dos que atentam contra sua vida. Quanto á sua ação de “tirar o pecado do mundo”, esperava-se alguém que acabasse definitivamente com os maus, premiasse os bons e eliminasse todas as forças do mal, não muito diferente de hoje, quando diante do quadro triste de um mundo marcado por tanto pecado, muitos nutrem no coração, a falsa esperança de que Jesus venha nas nuvens para desmascarar o Mal e fazer triunfar o Bem. Seria assim a vingança dos bons e justos, ver os maus serem esmagados e aniquilados por Jesus triunfante e glorioso. Acredita-se que o traidor Judas, no fundo pensava em uma “virada” na situação e por isso entregou Jesus aos seus inimigos, para deliciar-se ao ver a reação der Jesus na hora “H”. Esse pensamento equivocado prevaleceu até na hora derradeira quando entre outros insultos se dizia “Se és de fato o Messias, desce da cruz agora...”
Não é errado pensarmos desse modo, diante do Poder e Perfeição de Deus, e de nossas fragilidades, até João Batista tinha uma compreensão messiânica rigorosa e severa, vivia falando em fogo que devora, em palha que iria ser queimada quando o Reino se instalasse, para que os maus tremessem na base e se convertessem.
Mas no evangelho de hoje, parece que “caiu a ficha” de João, duas vezes ele declara que não conhecia Jesus, e que chegou a esse conhecimento porque Aquele que o tinha enviado para Batizar, o revelara.
Não se compreende as coisas de Deus, o seu pensamento e seu agir, a partir da lógica humana, mas pode-se ver os sinais que ele realiza, e João VIU , logicamente esse Ver Teológico, transcende a nossa limitada visão carnal, ver os sinais que Deus realiza, só é possível com os olhos da Fé, em outras palavras, quem vive na Fé, começa a ver os acontecimentos e as pessoas com um olhar diferente e o quadro inverte-se: aquilo que é Forte e poderoso se tornará em ruína, aquilo que é fraco, indefeso, insignificante, irá realizar a salvação completa, não só dos Israelitas, mas de toda humanidade.
Na primeira Leitura o Profeta, que é a Boca de Deus, já havia dito sobre o Servo de Javé, que ele seria a Luz das Nações, e aqui, o servo de Javé é aplicado ao povo, que estava cativo na Babilônia, totalmente derrotado e massacrado, sem pátria e sem identidade, aliás, nas duas leituras, não é homem que se sente forte e preparado, para algo grandioso, mas é Deus que chama através da Vocação, o apóstolo Paulo apresenta-se desse modo á comunidade, e Deus nunca chama os arrogantes, os prepotentes, os mais fortes, e que tem panca de vencedor, como o meu amigo de infância, a quem me referi no início e que nós chamávamos de “Homem Montanha”, ao contrário, Deus se alia aos pobres, fracos, desprezados, por isso o título “Cordeiro de Deus” evoca realmente quem é Jesus, o Deus Todo Poderoso encarnado na fragilidade humana para vencer em definitivo as forças do mal e tirar o pecado do mundo.
O Cordeiro de Deus, o Deus imortal, Criador de todas as coisas, Onipotente, Onipresente e Onisciente, vem como Cordeiro indefeso diante da violência humana, vai para o matadouro mudo, sem reclamar, sem praguejar contra o Pai, sem maldizer a própria sorte. Porque somente assim realizará sua Missão de Salvar os homens, só o amor salva, e só DEUS É AMOR.
Aprofundar no conhecimento de Deus e poder dar testemunho como João Batista, requer de cada cristão esse VER constante no dia a dia, os atos de mais puro amor que Deus vai realizando, mas é sempre preciso ter em mente esse modo de agir Divino, que sempre engana os homens que se julgam sábios e espertalhões. Olhemos para a Eucaristia, ponto convergente da Igreja e cume da Liturgia, o Sacerdote ergue uma hóstia frágil, que cabe na palma da nossa mão, e que até um ventilador ligado pode fazê-la sair voando...
Entretanto, ali está escondido e oculto aos olhos dos que não crêem o maior e mais valioso de todos os tesouros da terra. A graça de Deus em forma de pão que alimenta e restaura as nossas forças, ajudando-nos a atravessar o deserto da Vida terrena, como aquele Maná descido do céu ajudou o povo na travessia do deserto, milhares de vezes ao dia esse gesto se repete, a hóstia é apresentada repetindo-se as palavras de João: Eis o Cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo...
Como diz São Paulo, Jesus Cristo é o mesmo ontem, Hoje e sempre, e ainda prefere ocultar todo o seu Poder, graça, Glória e Salvação, em algo frágil. Que a exemplo de João Batista, possamos também VER , e dar testemunho de que naquele pedacinho de pão está o Filho de Deus, Cristo Jesus, nosso Deus e Senhor, aquele que criou o céu e a terra, e salva e santifica a todos os que Nele creem, em meio a toda humanidade.
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail  cruzsm@uol.com.br
2. O Servo escolhido por Deus
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Carlos Alberto Contieri, sj - e disponibilizado no Portal Paulinas)
O livro do profeta Isaías abrange um período de quase três séculos. Convenhamos que o profeta do século VIII não viveu tanto tempo assim. Certamente, há uma longa tradição literária que subjaz ao livro que leva o nome do profeta. O texto de Isaías proposto para este domingo faz parte do que se convencionou chamar Dêutero-Isaías, que, normalmente, retrata fatos do período do exílio, na Babilônia. É parte de um dos cânticos do “servo sofredor”.
Num enorme esforço apologético, os cristãos encontraram em textos como esse o apoio para justificarem, ante a oposição dos judeus, a paixão e morte daquele que eles professavam como Messias. Na releitura cristã deste texto, a personalidade coletiva, Israel, passa a ser um indivíduo, reconhecido como Messias, Jesus. Ele é o servo escolhido por Deus.
O tema do testemunho de João Batista sobre Jesus já está antecipado no prólogo do quarto evangelho (cf. Jo 1,15). O “dia seguinte” (v. 29) refere-se a Jo 1,19-28, episódio em que João é submetido a um verdadeiro interrogatório por parte dos sacerdotes e levitas, enviados pelos judeus de Jerusalém. Esse interrogatório serve ao leitor do evangelho para esclarecer que João não é o Cristo (cf. Jo 1,20).
A declaração de João continua ao apontar Jesus como o “cordeiro de Deus” (cf. Jo 1,29). Essa é a única ocorrência, no Novo Testamento, do título cristológico atribuído a Jesus. Trata-se de um título carregado de evocações veterotestamentárias: pode evocar o “servo sofredor” (Is 53,7) e/ou o cordeiro pascal cujo sangue aspergido nas portas das casas livraram os hebreus das pragas do Egito (cf. Ex 12,1ss), aspecto que recorre em Jo 19,14.31-36; pode ainda ligar-se a Ap 17,14, em que o Cordeiro imolado é apresentado como vitorioso. O “cordeiro de Deus” é aquele a quem a missão de João Batista está subordinada (cf. Jo 1,30-31).
O reconhecimento do Filho de Deus se dá por uma “visão” (cf. Jo 1,32-34), entenda-se, por revelação, por uma experiência interna e pessoal de Deus. O critério do reconhecimento é a inabitação do Espírito em Jesus. Essa visão em que o Espírito Santo é tangível na pessoa de Jesus faz com que João declare a filiação divina do Nazareno (cf. Jo 1,34). (ver 3 de janeiro)
ORAÇÃO
Pai, tu enviaste Jesus com a missão de nos introduzir no Reino da fraternidade. Dá-me a graça de reconhecê-lo e fazer-me seguidor dele.
3. O MESSIAS RECONHECIDO
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).
A atividade frenética do Batista, às margens do Jordão, não o fez perder a consciência de sua missão. No afluxo de penitentes à procura do batismo, ele se deu conta da presença do Messias Jesus. Por isso, advertiu a multidão para a presença do Cordeiro de Deus, enviado para abolir o pecado do mundo.
A situação do batismo de Jesus estava carregada de evocações. Sua exclamação lembrava o cordeiro pascal. As águas do Jordão recordavam o mar Vermelho. A eliminação do pecado do mundo aproximava Jesus de Moisés, condutor do povo de Israel para a terra prometida. Tudo isso servia para alertar a multidão acerca da presença do Messias.
João só reconheceu Jesus, por que movido pelo Pai, uma vez que já tinha declarado, por duas vezes, não ter um conhecimento prévio do Messias. Para não se enganar na identificação do Messias, João colocou-se numa atitude de contínuo discernimento. Teria sido desastroso um falso reconhecimento e a conseqüente atribuição do título de Cordeiro de Deus à pessoa indevida.
João, ao contrário, não titubeou quando viu Jesus diante de si. Seu testemunho foi firme, pois estava certo de não ter sido induzido ao erro. Diante dele, estava, realmente, o Filho de Deus. Foi o Pai quem lhe revelara a identidade do Filho, e o movera a reconhecê-lo publicamente.
Oração
Senhor Jesus, ajuda-me a reconhecer tua presença libertadora de nossa humanidade, desejosa de salvação.fonte:NPD Brasil/camocim belo mar blog

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