Hospital de Urgência de Teresina (Foto: Manoel José/O Olho)
O estado de saúde das quatro jovens vítimas de abuso sexual no município de Castelo do Piauí, crime ocorrido na última quarta-feira (27/05), apresenta pouca melhora. Duas das vítimas estão com um quadro clínico considerado estável, outras duas pioraram e seguem internadas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Urgência de Teresina (HUT).
De acordo com a assessoria de comunicação do hospital, uma das meninas que estava internada em uma Unidade de Cuidados Intermediários, sofreu uma hemorragia e teve de ser levada à UTI. Os médicos conseguiram estancar o sangue, mas a menor segue em estado crítico.
“Uma delas teve uma hemorragia ontem e se juntou a outra que já estava na UTI. Fizemos uma campanha para pedir sangue e os médicos conseguiram controlar a hemorragia”, diz a assessoria do HUT.
Ainda de acordo com a assessoria, não há previsão de alta para qualquer uma das vítimas. “Ainda não há previsão de alta. O doutor Gilberto é um dos médicos que acompanha o caso 24h, e informou que as vítimas ainda não apresentaram uma melhora considerável”, finaliza.
A quarta vítima também segue internada, mas no Hospital São Marcos. “Como ela tinha plano de saúde, os pais acharam melhor encaminhá-la para lá”. A informação é de que a menor apresenta melhora em seu quadro de saúde.
ACUSADOS JÁ ESTÃO PRESOS
Os cinco acusados de serem os autores do crime já foram presos pela Polícia do Piauí. Entre eles, apenas um era maior de idade. O mesmo foi identificado como Adão, de 40 anos, e foi preso na última sexta-feira no município de Campo Maior.
Em depoimento os menores relataram aos policiais que estavam sendo comandados por Adão. Todos estavam sob efeito de drogas.
O delegado Willame Moraes informou em entrevista coletiva concedida na manhã de sábado, que Adão é o mesmo acusado de ter disparado contra a cabeça da gerente de um posto de combustível em Castelo. Já um dos menores, estaria envolvido em um assalto, também em Castelo.
Adão e o menor acusado de assalto estavam foragidos no matagal e recebiam ajuda dos outros dois menores, que levavam drogas e mantimentos para a dupla.
No dia do crime, a polícia informou que as jovens haviam subido o morro na tentativa de realizarem um trabalho escolar, mas acabaram sendo abordadas pelos cinco acusados. O grupo amarrou as meninas, estuprou, e em seguida, espancou com pedradas na cabeça. Após as agressões as jovens foram jogadas de cima de um penhasco de sete metros.
Fonte: Portal O Olho
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