Segundo filho mais novo, desde o réveillon, pedras são jogadas na casa.
Polícia fez ronda no local, mas não descobriu o autor dos ataques.
(Foto: Pedro Abílio/Arquivo pessoal)
Vieira afirma que a condição de saúde dos pais também motivou a saída do sítio onde moravam há quatro anos. O pai, de 67 anos, tem deficiência visual e a mãe de 55 anos, tem problemas em um dos pés. “Sempre que jogavam as pedras, eu, meu irmão e até os vizinhos saíamos com lanternas para procurar, mas nunca achamos nada. E as pedras vinham de todos os lados”, disse o jovem de 25 anos que, preocupado que um dos objetos lançados atingisse um dos pais, deixou o local. Vieira afirma que a família não tem rixa com ninguém e disse não entender o que estaria motivando os ataques.
vandalismo (Foto: Pedro Abílio/Colaboração)
A família tirava o sustento do tereno do sítio, agora vive com dificuldades. Os pais adoeceram por causa da situação. “Meu pai está com pressão alta, sofrendo desmaios e minha mãe anda deprimida”, conta. E na cidade, as pessoas comentam o caso assustadas, falam de assombração, hipótese descartada pela família. “Não acredito nisso. As pedras são muito grande e nunca soube de assombração destruindo as coisas assim. Pra mim isso é coisa de gente covarde”, afirma Vieira.
Polícia
Segundo o subtenente Rui Isidoro Monteiro, a família informou o fato a polícia, mas não prestou queixa formal. Ainda conforme o policial militar, somente após a formalização da queixa as investigações poderão ser realizadas pela Polícia Civil. “Quando eles nos procuraram [militares], chegamos a enviar uma equipe que fez ronda pelo local e constatou as telhas quebradas. Mas não há testemunhas e só com o registro do boletim de ocorrência poderemos dar prosseguimento”, explica Monteiro