Rio - Um crime bárbaro chocou os moradores do bairro Benfica, em Valença, no Sul Fluminense, nesta sexta-feira. Por volta das 13h30, Sheila Regina Oliveira Dephino, de 50 anos, matou o próprio filho, Isac Dephino Souto de Barros, 11 anos, com várias facadas.
A mulher se entregou na na 91ª DP (Valença), onde confessou o crime, praticado na casa onde mãe e filho moravam, na Rua Americo Pereira. Apesar da confissão, Sheila foi liberada e está sob proteção policial até a Justiça emtir um mandado de prisão em flagrante. Isac será velado no Cemitério Riachuelo, em Valença, e será enterrado às 17h.
Menino foi morto a facadas pela própria mãe | Foto: Reprodução
Segundo os agentes, Sheila deu diversas versões para justificar a barbárie. Uma delas, seria a falta de condições financeiras para sustentar a criança e a outra, que o filho a teria atacado e, descontrolada, o matou para se defedender. No entanto, os policiais descartam a segunda hipótese.
O corpo de Isac foi encontrado coberto por um lençol. Segundo moradores, bombeiros só fizeram a remoção por volta das 20h desta sexta para o Instituto Médico Legal (IML) de Barra do Piraí.
Ainda segundo agentes da 91ª DP, moradores do bairro afirmaram que Sheila seria usuária de drogas. Sheila foi encaminhada para a 98ª DP (Paulo de Frontin), nesta sexta-feira, mas segundo policiais da unidade, retornou para a 91ª DP neste sábado.
Outra barbárie em Piraí
Outro crime com traços semelhantes chocou os moradores de Barra do Piraí no dia 25 de março. A manicure Suzana do Carmo de Oliveira Figueiredo, 22 anos, sequestrou e assassinou João Felipe Bichara, de seis anos.
O corpo de Isac foi encontrado coberto por um lençol. Segundo moradores, bombeiros só fizeram a remoção por volta das 20h desta sexta para o Instituto Médico Legal (IML) de Barra do Piraí.
Ainda segundo agentes da 91ª DP, moradores do bairro afirmaram que Sheila seria usuária de drogas. Sheila foi encaminhada para a 98ª DP (Paulo de Frontin), nesta sexta-feira, mas segundo policiais da unidade, retornou para a 91ª DP neste sábado.
Outra barbárie em Piraí
Outro crime com traços semelhantes chocou os moradores de Barra do Piraí no dia 25 de março. A manicure Suzana do Carmo de Oliveira Figueiredo, 22 anos, sequestrou e assassinou João Felipe Bichara, de seis anos.
Ela teria tido um envolvimento com o pai da criança, Heraldo Bichara Junior, 38 anos, matando o menino por ciúmes quando o relacionamento acabou. Em depoimento, a acusada relatou ter sido assediada por Heraldo.
Suzana buscou a criança na escola e a levou para um hotel no centro de Piraí. O corpo de João Felipe foi encontrado dentro de uma mala, na casa da acusada. Ela responderá por homicídio doloso triplamente qualificado e tentativa de ocultação de cadáver.
A data de julgamento ainda não foi marcada. A crimosa segue presa em Gericinó, em Duque de Caxias.
A data de julgamento ainda não foi marcada. A crimosa segue presa em Gericinó, em Duque de Caxias.
Manicure falsificou laudo
Suzana falsificou o laudo de ultrassom que apontava uma suposta gravidez da assassina. O exame, entregue pela mãe de Suzana à polícia, informava que o feto tinha 9,7 milímetros e atestava que a gestante estava, supostamente, com três semanas exatas de gestação. De acordo com Omena, o laudo contém erros grosseiros.
"Nenhum médico, por exemplo, assina um laudo com a palavra ´exata`. A data de gestação sempre é aproximada. Além disso, de acordo com a medicina, o tamanho de 9,7 milímetros é de um feto que estaria com 5 a 6 semanas de gestação e não de 3 semanas, como consta no falso laudo", ressaltou o delegado da 88º DP (Barra do Piraí), José Mário Salomão Omena.
Ele explicou que Suzana conseguiu a capa do laudo em uma clínica e possivelmente uma foto de feto em gestação na internet. "Com essa falsificação, não temos dúvida de que ela tentou dar o chamado golpe da barriga em alguém", justificou o delegado.
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