Há, ainda, a constatação por outros estudos de alta incidência de câncer em habitantes da cidade. O prefeito da cidade, Antonio Lopes, tem buscado apoio do governo do Estado, através da Cagepa, da FUNASA e da bancada federal por intermédio do deputado federal Ruy Carneiro. Ele e o vice, Lucrenato Júnior, estiveram em Brasília, com os senadores Cássio Cunha Lima e Cicero Lucena buscando meios de enfrentar o problema.
De acordo com o Relatório, ao qual o Portal WSCOM obteve com Exclusividade, “a presença desse indicador sugere a presença de outros patógenos que podem provocar morbidade ou mortalidade, a exemplo do vírus (ex hepatite, encefalite), bactérias (ex:meningite, cólera) e protozoários (amebíase, giardíase, crptosporidiose) que são transmitidas pela água sendo mais grave para os grupos considerados de riscos, como os imunocomprometidos, crianças e idosos”.
A FUNASA diz ainda no documento que “as análises físico-químicas realizadas nas amostrar dos pontos de consumo e do manancial evidenciaram resultados físicos acima do permitido pela legislação vigente”.
A incidência dos problemas advindos da água de Coremas, conforme o relatório, aponta para a possibilidade de casos de câncer. “Somando-se ao problema, a colocação de cloro diretamente numa água de manancial superficial proporciona a formação de trialometanos que são compostos cancerígenos”.
O QUE FAZER – Segundo o prefeito Antonio Lopes, chegou a hora de uma grande mobilização no Estado para resolver de vez “este grave problema afetando não só a cidade de Coremas como toda a região”. Ele está buscando apoios da Bancada Federal, através do deputado federal Ruy Carneiro e dos senadores Cicero Lucena e Cássio Cunha Lima, bem como os demais parlamentares.
Ele explicou que tem procurado a FUNASA e Cagepa para estabelecer novas estratégias de tratamento e de educação ambiental e de saúde para as cidades vizinhas e as populações ribeirinhas.
“Não podemos mais continuar com 26 municipios despejando dejetos de toda a natureza, inclusive esgotos sanitários contaminando a água e, por conseguinte, gerando doenças e mortes afora a inapropriedade de consumo pela população”.
FONTE: WSCOM/camocim belo mar blog
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