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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

POLÍCIA PRENDE HOMEM QUE CONFESSOU TER ENTREGUE ROJÃO QUE ATINGIU O CENEGRAFISTA DA REDE BANDEIRANTES.

 

Está preso Fábio Raposo, que confessou ter passado a um outro homem ainda não identificado, o rojão que feriu gravemente o cinegrafista da TV Bandeirantes, Santiago Andrade. 


Fábio Raposo de 22 anos foi preso na manhã deste domingo na casa da mãe dele, no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio.
A polícia fez também uma busca no apartamento onde Fábio Mora, no Meier, e apreendeu três celulares, o Hd do computador e a roupa que ele usava no protesto da última quinta-feira.
“O objetivo era verificar se havia ainda artefatos explosivos ou algo que o ligasse a algum tipo de organização black bloc”, diz o delegado Maurício Luciano de Almeida.
Diferentemente do que afirma o delegado, os black bloc, segundo afirmam eles próprios, não formam uma organização, segundo explicam, é uma forma de agir, mas sem lideranças ou grupos. Costumam atacar com violência símbolos do Estado e de grandes corporações.
Nas imagens da TV Brasil,  Fábio Raposo aparece vestindo blusa cinza, bermuda preta e um pano na cabeça. Ele foi levado para a delegacia e prestou depoimento.
O advogado de Fábio Raposo chegou a afirmar que ele usaria a delação premiada - um benefício legal que prevê redução de pena para acusados que colaborarem com a investigação. Segundo o advogado, Fábio ajudaria a identificar o homem suspeito de ter acendido o rojão que feriu gravemente o cinegrafista da TV Bandeirantes.

No mesmo vídeo da TV Brasil, o suspeito aparece de calça jeans e blusa cinza suada.
A imagem mostra Fábio passando o rojão para ele. Em seguida, o homem de calça jeans e blusa cinza suada parece se abaixar.
“Nós estamos trancados, conversando com o Fábio, conversando com o Fábio para convencê-lo ao instituto da delação premiada. Ele está um pouco relutante, mas vamos chegar a isso”, afirma Jonas Tadeu Nunes, advogado de Fábio Raposo
Mais tarde, depois de sair da delegacia, em nova entrevista, o advogado de Fábio Raposo disse que a delação premiada não seria possível.
“A delação premiada, 100% não poderia ocorrer porque ele não conhece o rapaz. Também não conhece pessoas que possam identificar este rapaz . Então uma delação premiada restou frustrada. Mesmo porque se ele conhecesse, ficaria vazio, ficaria temerário para a defesa alegar ou declarar que ele conhece o rapaz”, explica o advogado.
O advogado disse que Fábio Raposo já viu em outras manifestações o homem que teria detonado o rojão. E o delegado quer que ele faça o retrato-falado do suspeito. “A fisionomia ele é capaz, a gente vai ver se promove, pelo menos, o retrato-falado que poderá ser o único elemento pra poder reconhecer aquele que deflagrou o artefato.
Neste sábado, em entrevista ao Jornal Nacional, o perito Nelson Massini, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, que analisou as imagens da TV Brasil, disse que Fábio e o outro homem de blusa cinza agiram juntos.
“É possível ver a bermuda e a tatuagem numa das pessoas, do Fábio, e na parte superior se vê o outro participante, numa perfeita integração. Juntos”, afirmou o perito.
Fábio Raposo foi levado para a cadeia pública Juíza Patrícia Lourival Aciolli, em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio.
“A gente convenceu com  argumentos da necessidade da sua custodia pra melhor elucidar, cooperação, para garantia da ordem pública então foram fundamentos técnicos que usamos para convencer o judiciário, o MP, da necessidade da prisão e eles se convenceram q neste momento é melhor p investigação que ele permaneça custodiado. É uma prisão temporária porque foi crime hediondo e então será por 30 dias prorrogáveis por mais 30 dias”, diz delegado.
No prédio onde Fábio mora sozinho, há uma pichação com a inscrição: black block...E em inglês, um xingamento à polícia.
“Uma moça que morava ali diz que foi ele”, diz uma mulher. 
Uma vizinha de Fábio, que prefere não se identificar,  diz que conhece o rapaz desde pequeno e que ele nunca teve comportamento violento.

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