Quase um ano depois a Santa Casa de Misericórdia de Parnaíba continua sem receber os recursos – R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) - previstos no orçamento do município, aprovado pela Câmara Municipal no ano passado com validade para este ano.
Também até agora não foram repassados os R$ 700.000,00 (setecentos mil reais) para a área esportiva, sendo 200 mil a mais que no ano passado (2013). Tais recursos seriam distribuídos este ano entre o Parnahyba Sport Club, a Liga Parnaibana de Futebol Amador, Associação Piauiense de Surf e Liga Parnaibana de Futebol Senior.
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| Vereador B. Rocha |
Com relação à Santa Casa, o vereador Bernardo Rocha (PSC) disse estar bastante preocupado com a situação, visto que já receberam o dinheiro outros hospitais para os quais também foram destinados recursos do município. A alegação da Prefeitura é que não pode pagar à Santa Casa enquanto ela não se habilitar com a documentação necessária, sendo que para tal o próprio prefeito Florentino Neto já teria se comprometido a ajudar de modo a tornar o hospital apto a receber o que está previsto no orçamento. O vereador Bernardo afirma, entretanto, que o diretor da Santa Casa, médico Francisco Pires, discorda dessa alegação.
A crise financeira que atravessa a Santa Casa não é de agora. O fato já levou o deputado federal Paes Landim, em fevereiro de 2013, a pedir da tribuna da Câmara ao Ministro da Saúde de então, Alexandre Padilha: “tenha compaixão da centenária Santa Casa de Parnaíba e libere recursos para salvar o hospital filantrópico que tantas vidas pobres salvou no norte do Piauí e Maranhão”. Até agora nada foi feito.
“As enfermarias estão sendo desativadas e são poucas as alas que estão funcionando no hospital”, disse Bernardo Rocha. Ele assegura que vai levar ao assunto novamente à Câmara quando do retorno das sessões no início de novembro. Ele disse também que tenciona pedir apoio à representantes da bancada federal do Piauí, no sentido de que busquem destinar à Santa Casa alguma emenda parlamentar, sob pena daquele estabelecimento hospitalar não ter mais como abrir as portas.(Escrito por Bernardo Silva)
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