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segunda-feira, 11 de maio de 2015

A POLÍCIA PRENDE O ÚLTIMO SUSPEITO DE FRAUDE MILIONÁRIO NA CAIXA ECONÔMICA NO CEARÁ.


Suspeito estava nos Estados Unidos e desembarcou no Brasil.
Grupo é suspeito de desviar pelo menos R$ 100 milhões da Caixa.

Do G1 CE
Fidúcia (Foto: Polícia Federal/Divulgação)Operação Fidúcia apreendeu carros de luxo dos suspeitos(Foto: Polícia Federal/Divulgação)
A Polícia Federal prendeu o último suspeito de integrar um grupo de empresários suspeitos de desvio de verba milionário da Caixa Econômica Federal no Ceará. Fernando Hélio Alves foi preso no Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza, após desembarcar de viagem dos Estados Unidos.
A Polícia Federal realizou a chamada “Operação Fidúcia” para desarticular um grupo que fraudava contratos de financiamentos em agências bancárias da Caixa em 24 de abril. De acordo com o superintendente regional da Polícia Federal do Ceará, Renato Casarini Muzy, as fraudes no Estado chegam a R$ 20 milhões, podendo, ao término das investigações, alcançar mais de R$ 100 milhões. Durante a operação, a Polícia Federal apreendeu carros de luxo dos suspeitos.
O G1 tentou contato com o advogado do suspeito para repercutir o caso, mas as ligações para telefones fixos e celulares não são atendidas.
"As investigações iniciaram há um ano e envolve 31 pessoas até o presente momento. Lembro que esse número de pessoas envolvidas pode aumentar, já que as investigações continuam. Elas envolvem grande empresários, 'laranjas' e funcionários da Caixa Econômica", afirmou o superintendente da PF.
De acordo com a PF, as investigações foram iniciadas após auditoria interna da CEF. Segundo os dados coletados, o grupo, inicialmente, criava empresas de fachada que seriam beneficiárias de empréstimos bancários. Na sequência, o grupo falsificava a documentação para viabilizar a concessão de financiamentos. Os servidores aliciados manipulavam o processo de concessão de financiamentos e empréstimos, ignorando normas básicas de segurança e não verificavam a documentação necessária para a concessão dos valores.

Conforme a PF, as medidas judiciais têm como objetivo conseguir mais indícios sobre a participação de cada um dos membros da organização criminosa, assim como rastrear e recuperar os valores desviados.
Os envolvidos responderão, na medida de suas participações, por associação criminosa, uso de documento falso, corrupção ativa e passiva, estelionato e evasão de divisa. A operação foi batizada de Fidúcia, em referência à modalidade de financiamento utilizado pelos suspeitos, uma vez que os bens eram dados fiduciariamente em garantia aos empréstimos sequer existiam.

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