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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

PREÇO DO OVO DE GALINHA PODE CAIR.

A retração no preço do ovo vai depender da redução no custo do milho e da soja, nos Estados Unidos


Autossuficiente na produção de ovos, com quatro milhões de unidades postas e consumidas, por dia, o Ceará já ocupa hoje, a segunda posição no ranking de produtores do Nordeste, atrás apenas de Pernambuco. Produção que tende a aumentar, ainda neste semestre, caso as perspectivas positivas de crescimento na colheita de grãos (milho e soja) dos Estados Unidos, venham a se confirmar, em outubro próximo.

No Ceará, o quilo do frango quente (abatido na hora) custa em média R$ 5,00, nos pontos de venda, para o consumidor final. Hoje, o Estado abate cerca de dois milhões de aves por semana, o equivalente a cinco milhões de quilos. FOTO: DIVULGAÇÃO

"Se a produção de grãos dos Estados Unidos for a que esperamos, vamos poder comprar insumos (grãos) mais barato. Isso nos permitirá aumentar a produção de ovos e o preço pode até a vir a cair", sinalizou na tarde de ontem, o presidente da Associação Cearense dos Avicultores (Aceav), João Jorge Reis.

Segundo ele, a possibilidade de redução no preço da dúzia de ovos, - hoje em torno de R$ 3,60, no mercado local - , é de que ocorra apenas em janeiro próximo. "Em dezembro tem o Natal, é mês de pressão na demanda", justifica Reis.

Preços

"Os preços dos insumos (nos Estados Unidos) é que vão nortear os preços do ovo no Ceará e no Nordeste", acrescentou o produtor. Ele explica que o milho consumido pelas granjas do Ceará, advém, em sua maior parte, dos Estados de Goiás, Bahia, Piauí (Sul) e Maranhão.

Regiões que, segundo ele, passaram a exportar boa parte da produção. Logo, esclarece, se a produção americana de grãos for boa, as exportações brasileiras serão menores, sobrando mais insumos no mercado interno. "E nessa lógica, mais milho significa custos menores de produção e ovo com preço mais competitivo", explica Reis.

Frango

Ele ressalta, no entanto, que a mesma lógica não será aplicada no preço do frango para abate. Reis justifica, dizendo que o Ceará abate cerca de dois milhões de frangos, por semana, o equivalente a cinco milhões de quilos e a 50% do consumo no Estado.

A outra parte, vem congelada dos Estados do Sul do Brasil, onde, segundo ele, produzem a ave a um custo menor, por dispor de grãos a preços menores. "Enquanto em Mato Grosso, a saca de milho custa R$13,00, aqui, chega a R$ 35,00 e o farelo de soja a R$ 1,35, o quilo", conta.fonte:DN/camocim belo mar blog
 

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