Jornalista argentino e auxiliar técnico do SBT também ficaram machucados com estilhaços
A rede CNN confirmou que duas jornalistas da emissora ficaram levemente feridas durante um protesto realizado nesta quinta-feira (12) contra a realização da Copa do Mundo, que começa hoje com o jogo entre Brasil e Croácia. Um jornalista argentino e um auxiliar do SBT também ficaram feridos com estilhaços de bomba. Já passa de dez o número de feridos na manifestação.
Uma das feridas foi identificada como Barbara Arvanitidis, de nacionalidade canadense e produtora da rede americana em São Paulo. A profissional cobria o protesto quando os policiais começaram a dispersar os manifestantes lançando gás lacrimogêneo e bombas de efeito moral. Arvanitidis foi atendida por voluntários presentes na manifestação e apresentava um ferimento causada por um objeto cortante no braço.
O outra ferida foi a correspondente da CNN em São Paulo, Shasta Darlington, que sofreu arranhões em consequência de uma queda durante a confusão. O protesto começou com cerca de 50 pessoas, que tentavam marchar em direção à avenida Radial Leste, principal via de acesso para a Arena Corinthians, onde será disputada a partida entre Brasil e Croácia.
Protestos
Dois confrontos entre manifestantes e PM (Polícia Mllitar) aconteceram entre o fim da manhã e o início da tarde desta quinta-feira (12), na zona leste de São Paulo. Mais de dez pessoas ficaram feridas e, ao menos, um homem foi preso.
A confusão começou quando manifestantes protestavam contra os gastos na Copa do Mundo, na rua Apucarana, próximo à estação Carrão do metrô. Um grupo hostilizou policiais e houve confronto. A polícia soltou bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo. A estação Carrão foi fechada.
Mais tarde, essas pessoas se deslocaram até a rua Serra do Japi, no Tatuapé, onde fica a sede do Sindicato dos Metroviários e houve novo confronto com a PM. Eles atearam fogo em barricadas feitas com objetos de plástico e depredaram placas e postes de trânsito. Por causa da confusão, a PM dispersou o grupo com bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo, mas muitos manifestantes se abrigaram dentro do sindicato.
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