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quarta-feira, 3 de setembro de 2014

GENTILÂNDIA ATLÉTICO CLUBE,E SUAS HISTÓRIAS.

Tom Tomsk - Rússia 
Clique e veja a galeria histórica do clube e o time da Brianezi antiga 1970/80. Série "Luxo"

sábado, 17 de março de 2012

O saudoso Gentilândia Atlético Clube - campeão estadual do Ceará

O título de 1956
O título do Gentilândia de 1956, conquistado após a vitória no primeiro turno, sem que o segundo tenha sido disputado, fez com que o time fosse considerado “meio-campeão” por setores da imprensa. O título veio com a vitória sobre o Ceará por 1 a 0, com gol do atacante Pipiu. “Na própria fase de classificação o Gentilândia já vinha se montando. Aí o Jombrega (ex-jogador e técnico) chegou e acertou o time”, aponta Pedrinho Simões, goleiro dos acadêmicos entre 1952 e 1959
Diretores do Gentilândia campeão estadual de 1956, empolgados com a conquista, decidiram mudar o tradicional uniforme alvi-anil do time para o rubronegro. 
A idéia era pegar carona na popularidade do Flamengo, do Rio de Janeiro. 
 Objetos que contam a história do Gentilândia Atlético Clube. 
Arquivo Pedrinho Simões.

  
Depoimento: “Infelizmente tinha na diretoria do Gentilândia uns torcedores apaixonados pelo Flamengo e achavam que o Gentilândia por ser um clube simpático, mudando as cores para rubro-negro teria mais adeptos. Mas foi uma desilusão. Descaracterizou o Gentilândia que desde sua origem era azul e branco. Ele passou a ter outra identidade, o clube foi campeão do Torneio Início em 1959, manteve boas equipes, mas não era o Gentilândia azul e branco, não era o mesmo e o Gentilândia morreu vermelho e preto”. Pedro Simões ex-goleiro do Gentilândia Atlético Clube. 
Estádio Presidente Vargas no jogo entre Ceará e Gentilândia, quando este venceu pelo placar de 1 X 0 e sagrou-se campeão estadual de 1956.
Arquivo Nirez.  


A história

A Gentilândia é uma localidade da cidade de Fortaleza. Faz parte do Bairro Benfica - e corresponde ao quadrilátero urbano compreendido entre as avenidas da Universidade, Treze de Maio, Expedicionários e Eduardo Girão. Seu nome deriva do sobrenome "Gentil", família que durante décadas deteve as terras que hoje formam a comunidade.
 O Gentilândia Atlético Clube foi fundado a 1º de janeiro de 1934, a partir do Clube Social Gentilândia, fundado três anos antes, e que funcionava no bairro de mesmo nome, por um grupo de desportistas, dentre os quais figuram Oton Sobral, Moacir Machado, Jandir Machado, Paulo Araújo, José Lemos e Raimundo Cals.

O Gentilândia era chamado de ‘Time dos Acadêmicos’ porque era formado só de rapazes da sociedade. Só tinha acadêmicos, estudantes de medicina, de direito. Ninguém era profissional”, aponta Airton Monte, ex-jogador do time entre 1948 e 1951, vários jogadores eram formados ou estudantes em cursos superiores, tais como: Wildson (Contador), Ossian Araripe (Direito), Edilson “Mandrake” Carneiro, Zé Walter, José Mário Mamede, Sérvulo Barroso, Zécandido, Edilson Lima Gomes (Odontologia), Denizio (Medicina), Paulo Mamede e Moacir Ciarlini (Farmácia), Cândido (INSS), Alfredo Linhares (Professor), Newton Studart (Economia), Orion (Agronomia), Haroldo Guimarães (Direito) e Haroldo Castelo Branco (Escola Militar ). Quando foi campeão em 1956, o Gentilândia contou na sua formação com craques geniais: Pedrinho Simões, Fernando Sátiro, Wiliam Pontes, Pipiu, Edilson e Liminha. O último campeonato disputado pelo Gentilândia foi em 1965.
Celeiro de craques - Quando conhecemos o Gentilândia o clube já utilizava a camisa rubronegra, mas mantinha o pequeno bairro do mesmo nome como sede e local de concentração. Sua principal dificuldade era encontrar um local para treinamentos. Por vezes treinou no campo da então Escola Técnica Federal do Ceará, também conhecido como Campo do Prado. Como a necessidade não foi superada e, embora a sede do clube ficasse a menos de uma quadra do Estádio Presidente Vargas, recentemente inaugurado, o fato acabou contribuindo para a dissolução do clube.
O Gentilândia, apesar disso, foi formador de jogadores que se tornaram "craques" no futebol do próprio estádio e - outros - até em clubes interestaduais. Fernando Sátiro, foi um dos maiores, haja vista que saiu do Gentilândia para integrar o São Paulo Futebol Clube, atuando ao lado de Maurinho, Gino e Canhoteiro, além de integrar, também, em 1962, a seleção paulista que disputava o Campeonato Brasileiro de Seleções.
Outro notável jogador saído do Gentilândia foi Célio, zagueiro exímio cobrador de penalidades, que depois transferiu-se para o Fortaleza, chegando a defender também a seleção cearense. Aldo, meia, foi outro que, depois do rubronegro, transferiu-se para o Ferroviário e, ali, ascendeu à seleção cearense. Não se pode esquecer Nagib, atacante que por muitos anos defendeu o Fortaleza, a seleção cearense e o Guarany de Sobral, mas começou no Gentilândia; da mesma forma o lateral-esquerdo Português, que defendeu o clube nos seus primórdios e, depois passou pelo Ceará, Fortaleza e até Moto Club de São Luís.
Clube Gentilândia aberto em 1931 pelo Cel. José Gentil e que depois tornou-se o Centro de Psicultura do INFOCS, atual DNOCS. Quarteirão localizado entre as ruas Pe. Francisco Pinto, Paulino Nogueira, João Gentil e Valderi Uchoa. Arquivo Nirez. 


Primeira formação do Gentilândia em 1944. Carlos Alberto, Clovis Ciarlini, Antonio Sombra, Denísio Nascimento, Jorge Baiano, Fernando Teófilo, Anselmo, Cabeludo, Moacir Ciarlini, Adelino Alcântara e Edílson Carneiro. Arquivo Pedrinho Simões. 
 

Equipe do Gentilândia em 1954, ainda com as cores azul e branco: A partir da esquerda: (em pé) Zé Raimundo, Betinho, Aldo, Mozart e Bill Rola; (agachados) Otávio, Teófilo, Luiz Eduardo, Bebeto, Fernando Sátiro e Zé Pequeno. Anos depois, Bebeto, pai do repórter fotográfico LC Moreira, foi comentarista dos Diários Associados. Sátiro brilhou no São Paulo. Bill Rola é conceituado dentista. Fonte: Coluna do Tom Barros – Jornal Diário do Nordeste.

Time do Gentilândia de 1954. A partir da esquerda (em pé): Luís Eduardo, Célio, Zé Furtado, Bil Rola, Leopércio, Júlio, Pedrinho Simões, Antonio Carlos, Hélio e Otávio. Na mesma ordem (sentados): Teófilo, José Maurício, Luís Martins, Betinho, Mauro Gadelha, Mozart (não confundir com o famoso Mozart Gomes), Kléber, Rocildo e Antonino. (Colaboração de Jurandy Neves).

Gentilândia Atlético Clube no campeonato de 1956. Da esquerda para direita – em pé: Jombrega, Pedrinho, Quixadá, Becil, Lamparina, Célio, Teófilo, Edílson, Pipiu (capitão), Fernando Santos, Fernando Sátiro, Marcos. Arquivo Pedrinho Simões.
Gentilândia Atlético Clube em 24 de março de 1957, quando da entrega das faixas de Campeão de 1956. Em pé da esquerda para a direita: Fernando Sátiro, Teófilo, Pedrinho Simões, Basileu, Lamparina, William Pontes. Sentados: Edílson, Pipiu, Fernando Santos, Augusto e Liminnha.
Arquivo Pedrinho Simões.

Gentilândia Atlético Club em 1960
Arquivo Ércio Flávio, 1960.





 Título de sócio proprietário do Gentilândia Atlético Clube, 1965. 
Arquivo José Cândido

Curiosidades: 
O humorista Renato Aragão declarou recentemente ter atuado como zagueiro do Gentilândia quando jovem. A informação, no entanto, é questionada por ex-atletas do time. “É conversa dele. Comecei a andar no Gentilândia em 1951 e nunca vi ele nem na sede”, afirma o ex-jogador do time Airton Monte. “Também já ouvi falar dessa história mas não acredito. De 45 pra cá acompanho o Gentilândia, que foi organizado praticamente no quintal da minha casa, na rua Adolpho Herbster”, acrescenta o ex-goleiro do time, Pedrinho Simões.  Fonte:Botôes para Sempre/CBM

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre./CBM
Gentilândia Atlético Clube foi um clube brasileiro de futebol extinto, da cidade de Fortaleza, capital do estado de Ceará. Levava o nome do bairro onde era sediado: a Gentilândia.

História1 [editar | editar código-fonte]

O Gentilândia Atlético Clube foi fundado em 1º de janeiro de 1934 por um grupo de desportistas formado pelos senhores Oton Sobral, Moacir Machado, Jandir Machado, Paulo Araújo, José Lemos, Raimundo Cals, dentre outros. Naquele mesmo ano, disputou um certame promovido pela Associação dos Desportos do Ceará - A.D.C. Nesta época o time estava atrelado ao "Clube Social Gentilândia" construído pelo Coronel José Gentil Alves de Carvalho (o então dono de boa parte das terra do bairro Gentilândia). Sua sede ficava na rua Rodolfo Teófilo, atual Waldery Uchôa.
Entretanto no ano seguinte, após desentendimentos entre a direção da A.D.C. e os dirigentes do clube, o Gentilândia passou a disputar apenas partidas amistosas suburbanas. Essa situação permaneceu até 1937, quando o clube suspendeu suas atividades futebolísticas.
Em 1938 foram reativadas as atividades, ainda em canchas suburbanas, com um esquadrão denominado "Leão do Subúrbio". No ano de 1943 o Gentilândia viu-se mais uma vez forçado a suspender suas atividades. O Gentilândia, por estar situado próximo ao campus do Benfica da Universidade Federal do Ceará, ficou conhecido como "Clube dos Acadêmicos".

Primeira Divisão Cearense e títulos[editar | editar código-fonte]

O Gentilândia retomou mais uma vez suas atividades já em 1944. Quatro anos depois o clube foi convidado a disputar o principal campeonato de futebol profissional do estado, promovido pela Federação Cearense de Desportos (posterior Federação Cearense de Futebol).
Em 1956 o Gentilândia ganhou o seu primeiro e único título de Campeão Cearense de Futebol. O jogo que deu o título ao clube foi a vitória sobre o Ceará por 1 a 0. O gol foi marcado por Pipiu e o técnico chamava-se Jombrega. A equipe foi a campo com: Pedrinho, Quixadá Becil, Lamparina, Célio, Teófilo, Edílson, Pipiu (o capitão), Fernando Santos, Fernando Sátiro e Marcos.2
Como o campeonato estadual daquele ano foi muito conturbado, não tendo sido realizado o segundo turno, a FCD proclamou o Gentilândia como campeão apenas em 13 de Março de 1957. A entrega de faixas aconteceu no dia 24 daquele mês. Nesse evento, o Gentilândia já ostentava em seu uniforme as nova cores rubro negras.
O Gentilândia conseguiria ainda outro título profissional, ao vencer o Torneio Início de 1959.

Segunda Divisão e o ocaso definitivo[editar | editar código-fonte]

Os anos após a conquista de 56 foram marcados por sucessivas campanhas ruins. Como resultado, em 1966 o Gentilândia viu-se obrigado a disputar a recém-criada Segunda Divisão do Campeonato Cearense. Após perder as três primeiras partidas, o time abandonou a competição,3 ausentando-se também da edição no ano seguinte. O clube ainda participou uma vez mais da segunda divisão, em 1968, ficando outra vez em último lugar.4
Ainda em 1968 o Gentilândia Atlético Clube desvinculou-se à Federação Cearense de Futebol e pôs fim definitivo às suas atividades.

Fases do Gentilândia Atlético Clube[editar | editar código-fonte]

Primeira Fase - durou o período de 1934-1937, com participações em torneios suburbanos e competições da A.D.C.
Segunda Fase - entre 1938-1943, exclusivamente em competições de subúrbio.
Terceira Fase - estendeu-se entre 1944-1958 e foi o último, maior e mais relevante momento do clube.

Cores e símbolos[editar | editar código-fonte]

Durante as suas dus primeiras fases, o Gentilândia tinha o branco e o anil como cores oficiais. Estas cores deram lugar ao preto e ao vermelho a partir de 1957, já na terceira fase.
A respeito da mudança de cores, Pedro Simões, ex-goleiro da equipe, comenta: "Infelizmente tinha na diretoria do Gentilândia uns torcedores apaixonados pelo Flamengo e achavam que o Gentilândia, por ser um clube simpático, mudando as cores para rubro-negro teria mais adeptos, mas foi uma desilusão. Descaracterizou o Gentilândia que desde sua origem era azul e branco,, ele passou a ter outra identidade, o clube foi campeão do Torneio Início em 1959, manteve boas equipes, mas não era o Gentilândia azul e branco,, não era o mesmo e o Gentilândia morreu vermelho e preto".2
O leão tornou-se uma espécie de mascote da equipe a partir da segunda fase do time, quando o Gentilândi ficou conhecido nos torneios suburbanos que disputava como "O Leão Suburbano".
O último escudo, redondo e nas cores rubro-negras, trazia o nome do clube, sua data de fundação - 1934 - e a letra inicial G no centro.

Campanha Campeã de 19565 [editar | editar código-fonte]

Fase Classificatória
Obs: Por razão desconhecida os pontos de América-CE 4-0 Gentilândia foram atribuídos ao time derrotado.
Posições finais do turno classificatório
                         P   J   V   E   D  GP  GC  SG
1. Calouros do Ar       10   7   4   2   1  15   8   7
2. Ceará                 9   7   4   1   2  15  12   3
3. América-CE            8   7   3   2   2  24  12  12
4. Usina Ceará           7   7   3   1   3  24  13  11
5. Fortaleza             7   7   3   1   3   9   7   2
6. Ferroviário           7   7   3   1   3  16  17  -1   eliminado
7. Gentilândia     7   7   3   1   3  11  18  -7
8. Nacional-CE           1   7   0   1   6   5  32 -27   eliminado
Obs: Por motivo desconhecido o Ferroviário foi eliminado, assumindo o seu lugar o Gentilândia.
Fase Final 1º Turno
Posições finais 1º turno
                         P   J   V   E   D  GP  GC  SG
1. Gentilândia           8   5   4   0   1   7   5   2
2. Usina Ceará           6   5   2   2   1   9   6   3
3. Fortaleza             5   5   2   1   2   6   4   2
4. Calouros do Ar        4   5   2   0   3   4   5  -1
5. América-CE            4   5   2   0   3   4   7  -3
6. Ceará                 3   5   1   1   3   5   8  -3
Obs1: Com o primeiro lugar, o Gentilândia garantiu vaga na final, que seria disputada com o voencedor do 2° turno.
Obs2: O segundo turno não foi disputado, sendo declarado Campeão Cearense 1956 o Gentilândia Atlético Clube.

Jogadores notáveis[editar | editar código-fonte]

Títulos[editar | editar código-fonte]

Estaduais[editar | editar código-fonte]

Ranking da FCF[editar | editar código-fonte]

Ranking geral, de 1920 a 2007':6
  • Posição: 12º
  • Pontos: 502
  • https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=2556864432713944326#editor/target=post;postID=7707558635762639317

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