Dois turnos movimentam a construção, que gera expectativa econômica.
Acesso à margem direita do rio será facilitado.
A obra da ponte que ligará a capital de Rondônia, Porto Velho, aos estados do Amazonas eRoraima pela BR-319, segue em ritmo acelerado. A construção, que começou em 2010, conta hoje com 400 trabalhadores divididos em dois turnos para manter o prazo contratual de entrega, previsto para março de 2013.
Quando finalizada, a estrutura terá 975 metros de comprimento. É a primeira obra do tipo construída sobre o Rio Madeira. Na construção foram utilizados aproximadamente 38 mil m³ de cimento.
Elson Martins, engenheiro responsável pela obra, aponta a abertura de oportunidades que esse empreendimento pode trazer comercialmente ao estado e de crescimento para a margem direita do rio.
Atualmente, a travessia para a margem direita e o transporte de mercadorias para Manaus são feitos por balsas que cruzam o rio com pedestres, motos, carros e caminhões.
Pedestres não pagam para atravessar na balsa. Suzane de Souza, recém-chegada de Belém, aproveita para visitar o irmão de duas a três vezes por semana. Ela gosta da travessia quando o sol não está tão quente e pretende se mudar para a outra margem. “Lá é menos barulhento e o clima é melhor”, diz. Acredita que com a ponte o fluxo de pessoas indo e vindo vai aumentar e que se for feita uma linha de ônibus para o outro lado, facilitaria muito a vida do irmão, que acorda todos os dias às 5h para trabalhar em Porto Velho. Outra dificuldade é a dos estudantes que atravessam para estudar no Centro da capital.
Wendeo Moreira e Sérgio Lima, dois balseiros que transportam hortifrúti entre os portos de Manaus e Porto Velho, reclamam da sinalização da ponte, “a boia de sinalização fica muito distante da pilastra e por isso temos que navegar com cuidado dobrado para não acontecer um acidente”, falam. No mês passado, os mesmos balseiros tiveram um prejuízo de R$ 8 mil por conta da sinalização.
Nessa etapa, a construção passa pela concretagem das aduelas. Aduelas são trechos que ligam uma coluna a outra. Ao todo serão 83 estruturas que pesam em média 130 toneladas, com 8 metros de altura e três de comprimento.
fonte:G1 RO/camocim belo mar blog
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