CASAL MORA NUMA CASA sem condições para as crianças; Conselho Tutelar acionado
Um caso de violência doméstica contra um bebê de três meses, no Bairro Dirceu Arcoverde II, nas proximidades da Horta Comunitária, foi denunciado ao Conselho Tutelar esta semana.
Os pais do bebê, que não foram identificados, são dependentes químicos e estariam abandonando a criança. Para completar, a informação é a de que a casa funcione como uma 'boca de fumo'. Isto é, funciona como um local de venda e compra de drogas.
Além do bebê de apenas três meses, os pais têm ainda uma outra criança, de três anos de idade, que criam. Ambas estariam sofrendo com agressões físicas e morais dos seus pais, além de passarem por necessidade. A reportagem do 180grausfoi informada da denúncia e constatou.
Uma fonte do Maior Portal do Piauí viu de perto, mas não pôde fazer as imagens dentro da residência. Mas a situação era essa: o bebê dormia em um colchão fino que ficava no chão e várias vezes caia para os lados, ficando no chão, chorando, sem qualquer cuidado. O pai, viciado em crack, não tinha a menor condição de cuidar das crianças. E a mãe só dava leite e outro tipo de alimento quando pedia nas ruas (e quando tinha).
O Conselho Tutelar confirmou tudo e foi acionado para tomar as providências necessárias. Através da assessoria técnica da 1° Vara da Infância e da Juventude, o conselho da região recebeu uma denúncia anônima informando o caso. O Conselheiro José Wellington foi até a residência fazer a notificação. Na casa, foram encontrados os pais e a avó paterna das crianças, além das próprias. O conselheiro constatou a situação de vulnerável.
Esta é a casa onde mora família notificada pelo Conselho Tutelar
FAMÍLIA VAI TER QUE RESPONDER
Segundo o coordenador do II Conselho Tutelar, Chagas Teófilo, a família terá de comparecer a uma audiência dentro de duas semanas. Se for constatado situação de risco, as crianças deverão ser recolhidas pelo conselho e serão encaminhadas ou a algum membro da família com condições financeiras, social e psicológica que possa garantir o bem estar das menores ou encaminhadas a um abrigo. Outra situação é o ingresso dos pais, e das crianças, em programas sociais através do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS).
Segundo o coordenador do II Conselho Tutelar, Chagas Teófilo, a família terá de comparecer a uma audiência dentro de duas semanas. Se for constatado situação de risco, as crianças deverão ser recolhidas pelo conselho e serão encaminhadas ou a algum membro da família com condições financeiras, social e psicológica que possa garantir o bem estar das menores ou encaminhadas a um abrigo. Outra situação é o ingresso dos pais, e das crianças, em programas sociais através do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS).