A estrutura fundamental dos governos democrático tem como alicerce o pensamento de dois grandes filósofos franceses, Jean-Jacques Rousseau e Charles-Louis de Secondat, o barão de Montesquieu, bem como do político e pensador norte-americano, Thomas Jefferson. Rousseau expressou a ideia de que governantes e governados teriam um contrato tácito, não formalmente expresso, estabelecendo que os legisladores devem fazer as leis de acordo com a vontade do povo e que, pelo primado da maioria, as leis deveriam valer para todos; até para aqueles que com elas não concordasse. Montesquieu defendia que o poder deveria ser dividido em três segmentos perfeitamente distintos: o Legislativo faz as leis, o Executivo executa a administração geral do aparato estatal e o Judiciário decide sobre os conflitos de interesses, aplicando normas gerais e abstratas. Por sua vez, Jefferson defendia um Executivo não centralizador, como forma de impedir que os governantes tivessem em suas mãos todas as funções de mando e de formulação das leis, evitando-se, dessa forma, o surgimento de uma “monarquia republicana”.
Embora oriundo do campo parlamentar (foi deputado federal de 1946 a 1961), como governador Aluízio Alves teve vários problemas com os outros poderes. As relações que deveriam ser de harmonia e de alinhamento para administrar os interesses do povo potiguar, nem sempre assim o foram. Dizia-se que os problemas do governo Aluízio Alves com o legislativo estadual, se originavam no fato dos deputados – distanciando-se da sua função de cogerenciar estruturalmente o Estado – não quererem tomar conhecimento do que estava sendo feito pelo executivo, com o objetivo de desenvolver a economia e modernizar o instrumental de governo do Rio Grande do Norte.
Conversando com Deputados
Nem sempre as relações do governo Aluízio Alves com os deputados estaduais se deram em níveis eminentemente institucionais. Houve períodos de alta e de baixa. O ímpeto de alterar, de mudar como as coisas eram conduzidas entre o Palácio Potengi (depois Palácio da Esperança) e a Assembleia Legislativa do Estado rendeu ao novo governador uma série de tropeços e situações inusitadas. Indagado como encarou esse fato, Aluízio respondeu:
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Embora oriundo do campo parlamentar (foi deputado federal de 1946 a 1961), como governador Aluízio Alves teve vários problemas com os outros poderes. As relações que deveriam ser de harmonia e de alinhamento para administrar os interesses do povo potiguar, nem sempre assim o foram. Dizia-se que os problemas do governo Aluízio Alves com o legislativo estadual, se originavam no fato dos deputados – distanciando-se da sua função de cogerenciar estruturalmente o Estado – não quererem tomar conhecimento do que estava sendo feito pelo executivo, com o objetivo de desenvolver a economia e modernizar o instrumental de governo do Rio Grande do Norte.
Conversando com Deputados
Nem sempre as relações do governo Aluízio Alves com os deputados estaduais se deram em níveis eminentemente institucionais. Houve períodos de alta e de baixa. O ímpeto de alterar, de mudar como as coisas eram conduzidas entre o Palácio Potengi (depois Palácio da Esperança) e a Assembleia Legislativa do Estado rendeu ao novo governador uma série de tropeços e situações inusitadas. Indagado como encarou esse fato, Aluízio respondeu: