Testemunha relatou que vítima disse ter sido estuprada e que era ameaçada.
Guarda se matou após executar jovem; para polícia, motivo foi passional.
Juliana Paiva Martins, de 25 anos, morta pelo namorado no Buriti Shopping, em Aparecida de Goiânia, teria pedido socorro a funcionários de uma das lojas do centro comercial momentos antes de ser morta, segundo o delegado responsável pelo caso, André Fernandes. “Um atendente disse que ela pediu para chamar a polícia, que ela estava sendo ameaçada pelo namorado e que tinha sido estuprada por ele”, relatou ao G1.
A jovem morreu na sexta-feira (29). Ela estava com o namorado o guarda civil metropolitano, Ewerton Duarte Caldas, de 38 anos. O casal estava na praça de alimentação do shopping quando, segundo a Polícia Civil, tiveram um desentendimento e o homem atirou na cabeça de Juliana. Em seguida, disparou contra a própria. Ele chegou a ser socorrido, mas morreu horas depois, no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo).
O delegado disse que essas informações ainda são preliminares e que as testemunhas começarão a ser ouvidas na segunda-feira (1º). “Essas foram informações obtidas no local do crime, durante o trabalho de perícia, mas precisam ser confirmadas. Temos que ouvir essas pessoas e investigar se procede o que elas relatam. Também foi recolhido material análise, para comprovar ou não esse estupro”, esclareceu Fernandes.