Regra geral, o verbo deve concordar com o sujeito em número e pessoa.Exemplos:
O gerente falou com a secretária
A secretária e suas auxiliares não compareceram à reunião.
A secretária e suas auxiliares não compareceram à reunião.
Os casos mais interessantes são expostos a seguir.
Sujeito coletivo
Se o sujeito for um coletivo do singular seguindo de um complemento no plural, o verbo pode ir para o plural ou permanecer no singular:
A série de notas fiscais referentes ao pagamento das mercadorias adquiridas no mês de março próximo passado está sendo enviada a V.Sa. através de nosso representante.
A série de notas fiscais está...
O conjunto de duplicatas é...
O número de papéis e documentos é inferior...
A multidão foi levada...
A maioria das notas fiscais é tirada no computador.
A série de notas fiscais está...
O conjunto de duplicatas é...
O número de papéis e documentos é inferior...
A multidão foi levada...
A maioria das notas fiscais é tirada no computador.
Há casos, porém, em que o redator percebe a fraqueza gramatical diante da idéia que quer transmitir:
A maior parte dos executivos lêem jornais pela manhã.
Um coletivo geral determina que o verbo permaneça no singular:
O povo queria eleições diretas para presidência da República.
O exército não se conformou com o papel que lhe reservou a nova Constituição.
O exército não se conformou com o papel que lhe reservou a nova Constituição.
A tendência hoje é pela concordância com a expressão utilizada. Da mesma forma, uma expressão partitiva tanto pode levar o verbo para o plural, como admitir o uso do singular:
A maior parte dos funcionários conseguiu...
Uma porção de notas promissórias vence...
Um grupo de notas promissórias estão rasuradas.
Uma porção de notas promissórias vence...
Um grupo de notas promissórias estão rasuradas.
Há outras expressões cujo procedimento quanto ao uso de singular e plural é semelhante; são elas: uma porção de, o grosso de, o resto de.
Sujeito - Pronome Relativo
Sou uma pessoa que não ofende ninguém.
Sou uma pessoa que não ofendo ninguém.
Sou uma pessoa que não ofendo ninguém.
O segundo caso é mais enérgico e afetivo que o primeiro, pois o verbo na terceira pessoa (ofende) é quase indeterminada, sem nenhuma intensidade afetiva, é plano. A segunda frase é muito mais carregada de sentimento, muito mais viva e eficaz.
Se o verbo tiver com sujeito o pronome relativo que, ele concordará em número e pessoa com o antecedente deste pronome:
Se o verbo tiver com sujeito o pronome relativo que, ele concordará em número e pessoa com o antecedente deste pronome:
Fui eu que lhe remeti os documentos.