Laurinha teve edema cerebral em razão da morte da mãe durante o parto, em Fortaleza. Pessoas do mundo todo participam de corrente para a cura da recém-nascida
Laurinha é uma garotinha com pouco mais de um mês de vida. Nascida em 6 de fevereiro, segue em coma, na UTI neonatal de um hospital em Fortaleza, em virtude de complicações no parto que tiraram a vida da mãe.
Além da família, a pequena cearense tem mais de 40 mil pessoas na torcida por sua sobrevivência. São internautas tocados por sua história que fazem parte da página no Facebook criada pelos familiares, intitulada “Acorda, Laurinha”. O nome não poderia ser mais sugestivo, para nutrir esperança e criar uma corrente de bondade. No grupo, vê-se demonstrações de amor, por meio de palavras de conforto, mensagens repletas de energias positivas e, principalmente, de fé.
“Muita oração, muita força e muitas palavras positivas. E, na torcida, não importa a religião, todos estão ligados em um mesmo objetivo: a cura e o despertar da Laurinha”, explica o tio da recém-nascida, Romeu Praciano.
As mensagens vêm de todo o canto do mundo: França, Estados Unidos, Canadá e até do Vaticano. A mobilização é tão grande que, durante sete dias na semana, por 24 horas, diversas pessoas se organizam para um círculo de orações na comunidade Shalom. “Um dia uma moça se prontificou a ficar no hospital acompanhando a Laurinha, porque eu precisava trabalhar. Ela falou da minha sobrinha como se conhecesse, chorando e se sensibilizando pela causa. O que a Laurinha está fazendo no coração das pessoas não têm explicação”, lembra.