Candomblecistas e umbandistas reuniram vídeos em que, segundo eles, integrantes do grupo denunciado ameaçam a integridade física dos praticantes das religiões afro-brasileira
Rio -Representantes de religiões de matriz africana, como umbanda e candomblé, obtiveram uma vitória com a decisão do Ministério Público Federal (MPF) na Bahia de instaurar inquérito civil para apurar as denúncias de intolerância religiosa que foram protocoladas pelo órgão na última segunda-feira, nas capitais de todo o país, inclusive no Rio.
As denúncias são direcionadas especificamente ao recém-criado grupo Gladiadores do Altar, da Igreja Universal do Reino de Deus.
As denúncias são direcionadas especificamente ao recém-criado grupo Gladiadores do Altar, da Igreja Universal do Reino de Deus.
Candomblecistas e umbandistas reuniram uma série de vídeos que, segundo eles, configuram ameaça à integridade física dos praticantes das religiões afro-brasileira. “Tivemos um caso emblemático no dia 21 de janeiro de 2000 e, de lá para cá, muitos outros, mas nada foi feito. Temos que dar um basta nesta intolerância. A gente não suporta mais”, explicou o babalorixá Babá Pecê, coordenador nacional do Movimento Povo de Santo.
O caso ao qual Pecê se refere é de Mãe Gilda de Ogum, que teve o terreiro invadido em Salvador por fiéis da Universal no fim de 1999.