Técnica aumenta em 41% a taxa de detecção de tumores invasivos.
Mamografia tridimensional também diminui casos de diagnósticos errados.
A mamografia tridimensional permite diagnosticar muito mais casos de câncer de mama e reduzir a quantidade de diagnósticos errados em comparação com a mamografia convencional, de acordo com os resultados de um amplo estudo clínico divulgado nesta terça-feira (24).
Comparada com uma mamografia bidimensional, a mamografia digital 3D, ou tomossíntese, aumenta em 41% a taxa de detecção dos tumores mamários invasivos (que sai do duto mamário) e em 29% o diagnóstico de todos os cânceres de mama.
A técnica, aprovada pela agência americana encarregada do controle de medicamentos (FDA) em 2011, também permitiu uma redução de 15% dos diagnósticos equivocados, tanto positivos quanto negativos, explicaram os autores deste estudo, publicado na edição desta quarta-feira (25) do "Journal of the American Medical Association" (JAMA).
Essa pesquisa, a mais ampla realizada até agora sobre a eficácia do exame, foi feita com cerca de meio milhão de mulheres em treze hospitais americanos.
"O estudo confirma o que já sabíamos, que com a mamografia 3D são diagnosticados mais cânceres invasivos e se evita a ansiedade e o custo de exames adicionais para confirmar o que se revela um falso alarme", destaca Donna Plecha, diretora do serviço de exames de imagem no hospital universitário do Case Medical Center, em Cleveland (Ohio).