Governador de SP cobrou apuração rigorosa após queda de viga.
MP e polícia investigam as causas do acidente que matou um operário.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou na tarde desta terça-feira (10) em Barretos (SP) que espera uma “apuração rigorosa” sobre as causas da queda de uma viga da obra do monotrilho, que matou um operário e feriu outros dois na tarde de segunda-feira (9) na Zona Sul da capital paulista. O governador disse também que o acidente não deve atrasar o andamento das obras.
A Polícia Civil de São Paulo investiga três hipóteses para tentar explicar a queda da viga. O caso foi registrado como homicídio e lesão corporal culposos (sem intenção). A investigação policial quer saber se houve imperícia, imprudência ou negligência na colocação da estrutura de cerca de 90 toneladas que despencou. O Ministério Público Estadual vai instaurar inquérito para apurar a situação da obra, se ela oferece segurança ou não.
saiba mais
Durante visita a Barretos, Alckmin afirmou que um processo de sindicância já está aberto. “O consórcio [Monotrilho Integração] é responsável pela segurança da obra e já foi instaurada apuração rigorosa para verificar a razão do acidente”, disse. O Governador afirmou que o Estado presta atendimento à família do operário morto e dos outros dois trabalhadores que ficaram feridos na queda da viga.
Alckmin disse também que o acidente não deve atrasar o andamento das obras. Durante seu anúncio, foi cogitada a possibilidade de a obra ser entregue durante a Copa do Mundo, mas atrasos impediram a conclusão. A previsão é que o monotrilho seja entregue até o fim de 2014.