Dunga comandou a Seleção de 2006 a 2010, quando acabou caindo após a eliminação do time para a Holanda nas quartas de final do Mundial da África do Sul. Hoje, é o nome escolhido pela CBF para assumir até a Rússia em 2018
Luiz Felipe Scolari encerrou sua primeira passagem pela equipe nacional da maneira mais positiva, ajudando o time a conquistar o quinto título mundial da história. Em 2014, sua segunda vez na Seleção acabou de forma melancólica
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Com tudo certo para assumir novamente o cargo de técnico da Seleção Brasileira, Dunga vai enfrentar uma sina negativa no seu retorno ao time. O Brasil nunca teve sorte com treinadores que dirigiram a equipe numa Copa e depois voltaram para a Seleção para disputar outro Mundial.
Dunga, que caiu nas quartas de final com a Seleção em 2010, na África do Sul, ao perder para a Holanda, será apresentado nesta terça-feira para tentar levar a equipe à Rússia em 2018.
A sina negativa começa com Vicente Feola, treinador do primeiro título mundial da Seleção, em 1958, na Suécia. Depois de ver Aymoré Moreira conduzir a Seleção ao bi em 1962, no Chile, Feola voltou a comandar a equipe na Copa de 1966, na Inglaterra. Mas naufragou. Em três jogos, somou uma vitória e duas derrotas e caiu na primeira fase.
Zagallo, por sua vez, triunfou em 1970, no tricampeonato conquistado no México. Mas, depois, fracassou em duas Copas. Em 1974, na Alemanha, ficou com o quarto lugar do torneio. Em 1998, Zagallo liderou a Seleção até a final, mas caiu diante da França, por 3 a 0.
Já Telê Santana não conseguiu dar um título de Copa ao Brasil em nenhuma das suas duas passagens pela equipe nacional. Em 1982, ele comandou uma seleção que dava espetáculo e ficou na história pelo jogo bonito, mas sem o mais importante: a taça.
Na Copa da Espanha, o Brasil foi eliminado na segunda fase ao perder por 3 a 2 para a Itália. Em 1986, no México, a Seleção, novamente comandada por Telê, parou nas quartas ao ser derrotada pela França, nos pênaltis.
No Mundial de 1994, nos Estados Unidos, a Seleção esteve nas mãos de Carlos Alberto Parreira. E com uma vitória nos pênaltis sobre a Itália, na final, voltou a levantar a taça depois de 24 anos. Mas o sucesso de Parreira parou por aí.