Família reclama de a polícia manter sigilo sobre as investigações, em Goiás.
Deise Faria, 41, participava da seita do Santo Daime quando desapareceu.
A família da auxiliar de enfermagem Deise Faria Ferreira, de 41 anos, ainda não tem pistas do que aconteceu com a mulher, que desapareceu há um mês, após um ritual da seita do Santo Daime em uma chácara de Goiânia. “Ainda é um mistério. A polícia não deu nenhuma pista e não tivemos nenhuma notícia dela ou de pessoas que a tenham visto desde o desaparecimento”, disse ao G1 a irmã de Deise, Keila Faria Ferreira.
De acordo com os parentes, a Polícia Civil mantém sigilo sobre as investigações. A falta de respostas é uma das coisas que mais fazem a família sofrer. “Minha mãe ainda está muito abalada, ela não conseguiu voltar a trabalhar depois do que aconteceu. A filha da Deise, Apoena, chora todos os dias. A polícia diz apenas que tem muitas coisas para apurar e que não descarta nada e pede paciência”, conta.
Depois de um mês do desaparecimento, a família não tem mais esperanças de que Deise seja encontrada com vida. “A gente chegou a perguntar para o delegado qual a chance de ela estar viva. Ele disse que era de 0,001%”, revela.