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quarta-feira, 1 de outubro de 2014
APÓS TERÇA-FEIRA COM ALAGAMENTOS,RS DEVE TER MAIS CHUVA NESTA QUARTA-FEIRA.
Em Santa Rosa, choveu 93% acima da média esperada para o mês.
Setembro fechou com grandes volumes no estado, segundo meteorologia.
Do G1 RS/CBM
A chuva forte que caiu nesta terça-feira (30) no Rio Grande do Sul causou estragos e transtornos em algumas regiões do estado. Nesta quarta-feira (1ª), a previsão é de mais água, segundo a Somar Meteorologia.
Pela manhã, deve chover em toda a Metade Norte do estado. Aos poucos, o tempo abre. Entre a Fronteira Oeste, a Região da Campanha e o Sul do estado, o dia já deve começar com sol e tempo bom.
O vento sul aumenta a sensação de frio no estado. Ao amanhecer, a temperatura fica em torno de 10ºC em Vacaria, na Serra, e dos 11º em Candiota, no Sul do estado. No decorrer do dia, a máxima chega aos 25ºC em Erechim, no Norte, e 23ºC em Santa Maria, na Região Central. Em Porto Alegre e Caxias do Sul, faz 22ºC.
BRASIL ESTÁ COM ESTRUTURA PRONTA PARA REALIZAR A MAIOR ELEIÇÃO DO PAÍS.
Por Redação, com RBA - de Brasília
Depois de campanha eleitoral das mais inusitadas, marcada por tragédia aérea e troca repentina de candidaturas, o Brasil prepara-se para realizar no próximo domingo o maior processo eleitoral da história do país. São esperados 142.822.046 de eleitores – na maior parte, com idades entre 45 a 59 anos. Nas engrenagens das votações, de um extremo ao outro do país, trabalharão perto de 35 milhões de pessoas, entre mesários, servidores públicos, policiais e militares. Isso, sem contar os militantes e fiscais partidários.
Para o envio das urnas e cédulas, foram selecionados transportes que vão de automóveis a barcos, helicópteros e aviões de pequeno porte, mas os brasileiros que moram nos locais mais inóspitos sabem que, dependendo da localização geográfica e do clima do dia, outros tipos de transporte podem ser utilizados e improvisados, como cavalos, jegues e até cestos gigantes para ajudar na subida e descida de eleitores. Não é brincadeira, tampouco novidade para esses moradores.
Até mesmo o voto em trânsito está preparado para ser depositado em maior número. Desta vez, foi estruturada a instalação de urnas em 96 países (sete a mais do que em 2010). Tal engenharia terá o suporte, no geral, de 2,4 milhões de mesários e 29.881 servidores, juntando os do Tribunal Superior Eleitoral e os dos tribunais regionais (TRE).
Somam-se a esse contingente, integrantes da Força Nacional de Segurança, que dará reforço em 132 municípios, localizados em sete estados: os de Amazonas, Sergipe, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Piauí e Maranhão, mas esse número pode ser aumentado pelos ministros do TSE nos próximos dias.
Indígenas e quilombolas
Outros destaques deste ano são os cuidados especiais às seções eleitorais montadas para indígenas e povos quilombolas, sobretudo nos estados do Ceará e Rondônia, trabalho que vem sendo estruturado desde 2011. No Ceará, são esperados 8.676 índios e 13.996 descendentes de remanescentes de quilombos para depositar votos. Foram montadas 85 seções exclusivas em 33 municípios. Em Rondônia, o sistema eleitoral buscará garantir a votação de 1.605 índios, pertencentes às aldeias Suruí, Cinta Larga, Tupari, Karitiana, Gavião e Oronao.
Não que a mesma preocupação não tenha sido observada em outros estados, mas é que nesses foram consideradas dificuldades em outros pleitos.
Também será realizada uma espécie de votação paralela em urnas sorteadas, com a fiscalização de auditores, para garantir melhor checagem e confiabilidade ao processo eleitoral. Será, ainda, a primeira eleição para presidente em que se fará uso da biometria, de forma a possibilitar a identificação dos eleitores pela impressão digital.
O embaixador do Reino Unido, Alexander Wykeham Ellis, que esteve no TSE em agosto passado, deu uma mostra da expectativa do mundo inteiro com o processo de votação do Brasil. “Viemos até aqui para entender um pouco mais como um país tão grande e tão complexo pode funcionar tão bem em termos de eleições”, afirmou. Assim como Ellis, desde o ano passado, missões de magistrados, parlamentares, técnicos, cientistas políticos e servidores de governos da União Europeia e comitivas de países diversos passaram pelo tribunal e estão de olho no funcionamento do sistema montado para operar no próximo domingo.
Integram a lista representantes de Angola, Sudão, Estados Unidos, Peru, Inglaterra, Bolívia, Uruguai, Chile, Argentina, Paraguai, China, Rússia, Coreia do Sul, Guiné-Bissau, Índia, Irã, Quênia, Timor Leste e Paquistão. Outros grupos preparam-se para chegar até o final de semana.
Resultados tímidos
Entretanto nem tudo é tranquilo ou sai como esperado. No caso da biometria, apenas 762 municípios (incluindo 15 capitais) tiveram o recadastramento biométrico dos eleitores totalmente realizado. E das unidades da federação, só quatro conseguiram completar o recadastramento: Amapá, Sergipe e o Distrito Federal.
O período é de transição de um sistema para outro. Estima-se que os brasileiros terão urnas biométricas de modo mais significativo nas eleições de 2016. A meta da Justiça Eleitoral, conforme informações do TSE, tem atendido às expectativas, visando a ter a identificação biométrica 100% pronta para 2018. O resultado para este ano ainda abrange apenas 21 milhões de pessoas, 15,18% do eleitorado do país.
Apesar desse número, considerado tímido por técnicos ouvidos pela RBA, há outros mais de 2 milhões de eleitores aptos a utilizar a identificação pelas impressões digitais nas eleições que não o farão. É que embora não tenha havido revisão eleitoral em certas localidades, muitos cidadãos que tiraram outro título ou pediram transferência em cartórios eleitorais que já dispõem de kits biométricos aproveitaram a oportunidade para cadastrar as digitais.
Duas exceções em relação a esse sistema, no entanto, serão vistas domingo em Florianópolis (SC) e Bento Gonçalves (RS). Nas duas cidades da região Sul haverá identificação mista de eleitores (com biometria e pelo método tradicional). O problema é que são municípios onde não houve revisão eleitoral biométrica, mas, ao mesmo tempo, as seções eleitorais contarão com urnas eletrônicas e leitor biométrico. Por isso, eleitores que já tenham sido cadastrados poderão utilizar o novo método.
Voto em trânsito
Ponto que tem sido motivo de reclamação é o fato de muitos eleitores que estão longe dos domicílios eleitorais não terem feito o cadastramento para votar para presidente em outros estados, na data prevista. Essas pessoas dizem ter sido pequena a divulgação feita pelo TSE e o repasse de informações sobre a obrigatoriedade de fazer um cadastramento para votação em trânsito. Quem se encontra nessa condição (fora do domicílio) e não comunicou isso até o dia 21 de agosto não poderá votar.
O principal argumento dos queixosos é a desinformação. Alguns partidos políticos já falam em interpor recurso junto ao tribunal para permitir a liberação dessas pessoas para votação.
- A confusão toda é feita porque, em 2010, quem se encontrava em outro estado pôde procurar uma seção e votar. Ninguém precisou, naquela época, avisar antes a Justiça Eleitoral e isso deixou dúvidas em muita gente. É ruim porque, dependendo da quantidade de pessoas que estejam nessa situação, a regra vai prejudicar o resultado deno Mato Grosso. algumas tendências de intenção de voto – disse Roberto Simões, do diretório do PMDB
Discussão entre ministros
Até mesmo entre os ministros da mais alta corte eleitoral, o clima esquentou. Tudo por críticas feitas, nos últimos dias, pelo ministro Gilmar Mendes, vice-presidente do TSE, aos magistrados que integram o tribunal e são provenientes da advocacia.
Mendes disse que seria necessário avaliar a convocação de ministros e juízes eleitorais no momento de julgar a impugnação de políticos, sugerindo que alguns poderiam ter trabalhado em escritórios que já os tiveram como clientes. A declaração levou a Ordem dos Advogados do Brasil(OAB) e vários magistrados a divulgar notas opondo-se a Mendes e manifestando solidariedade aos magistrados da Justiça Eleitoral nestas condições.
Esse é o primeiro pleito em que o país irá às urnas em plena vigência da Lei da Ficha Limpa, que tirou do cenário candidatos com problemas de improbidade e escândalos de corrupção, réus em ações na Justiça. Casos, por exemplo, do ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM) e do ex-governador e deputado por São Paulo, Paulo Maluf (PP).
Helicópteros e muitos barcos
- Não adianta, vão existir sempre reclamações, mas nós nos empenhamos para fazer o melhor e, se você for observar com detalhes, o estímulo dos servidores dos tribunais pelo trabalho aumenta neste período de eleições. É muita tarefa, mas também é gratificante saber que o exercício da cidadania de muita gente que mora em áreas tão distantes depende de nós – disse a técnica judiciária Lúcia Gomes, do TRE do Amazonas.
Com experiência em quatro eleições, Lúcia sabe do que fala. No Amazonas, quatro helicópteros estão preparados para atender as zonas eleitorais em aldeias no município de Atalaia do Norte, distante a 1.136 quilômetros de Manaus, na fronteira com o Peru. Em outro município lá localizado, o de Borba, para a chegada das urnas é necessário o seguinte percurso: uma viagem de oito horas de barco, seguida de mais uma hora de ônibus, 10 minutos de rabeta (espécie de embarcação a motor com hélice traseira) e duas horas de lancha voadeira (outro tipo de embarcação bastante comum na Amazônia). Em outro local no mesmo estado, o Seringal Metaripuá, no rio Purus, o percurso é de seis dias de barco.
Para que o resultado das eleições seja feito no mesmo dia, essas localidades contarão com processo de transmissão remota de votos, via satélite. No Amazonas, a estrutura foi montada em 380 áreas. No Pará, em 337, no Mato Grosso, em 90, no Piauí, em 86, e no Maranhão, em 80 dessas áreas (são os quatro estados com municípios tidos como mais complicados em termos de localização das seções eleitorais).
Os votos serão distribuídos via satélite em 1.269 destas localidades distantes, no total em 380 municípios de 16 estados. Além dos já citados, os do Acre, Amapá, Bahia, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rondônia, Roraima e Tocantins.
Esse tipo de transmissão via satélite tem sido realizada desde 2008, nas seções eleitorais instaladas em aldeias, terras e reservas indígenas, seringais, comunidades ribeirinhas, colônias, quilombos, assentamentos, zonas rurais e vilarejos isolados, mas não na quantidade estruturada para estas eleições. Em tais locais, no dia “D”, os votos computados pela urna eletrônica serão enviados via satélite para o TRE de cada estado e, a partir daí, entrarão em uma rede de comunicação de uso restrito, não conectada à internet, para que possam ser recebidos e computados.
VÍRUS DO EBOLA JÁ DEIXOU MAIS DE TRÊS MIL CRIANÇAS ÓRFÃS,DIZ UNICEF.
Um dos principais problemas enfrentados por esses menores é o repúdio por parte da família por receio de que possam transmitir a doença
O Unicef alertou que, como a epidemia se intensificou nas últimas semanas, o número de órfãos por causa do vírus pode duplicar até meados de outubro
Pelo menos 3,7 mil crianças da Guiné-Conacri, da Libéria e de Serra Leoaficaram órfãs, tendo perdido pelo menos um dos seus pais, devido ao vírus ebola, indicam estimativas doFundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) divulgadas nesta terça-feira, 30.
O Unicef alertou que, como a epidemia se intensificou nas últimas semanas, o número de órfãos por causa do vírus pode duplicar até meados de outubro.
“Sabemos que os números que temos são apenas a ponta do iceberg”, disse Manuel Fontaine, diretor regional do Unicef para a África Ocidental, em uma videoconferência a partir de Dacar, capital do Senegal.
Um dos principais problemas enfrentados por esses menores é o repúdio por parte da família por receio de que possam transmitir a doença.
1º- BEBÊ DE PROVETA DO ESTADO DO CEARÁ COMPLETA 15 ANOS.
GRAVIDEZ
Técnica envolve a coleta de gametas para a fecundação em laboratório; caso foi marco na medicina local
O tratamento de fertilização "in vitro" custa, atualmente, entre R$ 15 mil e R$ 17 mil, mas já chegou a até R$ 30 mil, segundo embriologista
FOTO: ALEX COSTA
Desde a infância, grande parte das meninas já sonha com a maternidade. Por isso, o impacto é muito grande quando uma mulher descobre ter dificuldade de engravidar. Graças ao avanço da medicina, muitos casos foram revertidos. Há 15 anos, nascia o primeiro bebê de proveta no Ceará. Vitória Sheryda Sousa foi fruto de uma espera de aproximadamente seis anos.
Amanhã é aniversário da primeira bebê "in vitro" nascida no Estado, um marco na medicina local. O tratamento foi realizado graças ao trabalho de um grupo de médicos ginecologistas que almejavam conseguir esse tratamento no Ceará.
A técnica envolve a coleta dos gametas - espermatozoide do pai e óvulo da mãe - para a fecundação ser feita em laboratório. Depois, os embriões são transferidos para o útero materno.
De acordo o especialista Evangelista Torquato, já foram finalizados quase 800 ciclos de fertilização, o que coloca o Ceará entre os dez maiores centros do Brasil. "Claro que temos uma estrutura menor, mas isso mostra o quanto nosso projeto deu certo. No início, trouxemos professores especializados de Roma. Nossos espeleologistas também eram treinados lá", assegura.
IV SC 07 - O FAROL DO CAMOCIM ANTIGO.
Farol Trapiá - Camocim-Ce. 1968. Fonte: Marinha do Brasil |
Esse era o nosso antigo farol, o sinalizador para uma chegada segura ao nosso porto e à nossa cidade via Oceano Atlântico. No final dos anos 1960, no entanto, a sólida casa do faroleiro que ficava ao lado, já estava em ruínas. Muitas histórias são contadas desse lugar ermo doCamocim de então que chegaram inclusive às páginas da literatura através da pena irretocável do nosso escritor maior Carlos Cardeal. Histórias de amores secretos e outros nem tanto, de assassinatos e até de assombrações aliados às lendas indígenas fizeram deste local, um ponto exótico e até maldito. É só conversar com moradores e pescadores mais velhos que eles sempre terão uma história para contar sobre o nosso antigo farol. Hoje, no entanto, a força dessas histórias e lendas vão perdendo sua força. No local, um outro farol foi construído e é mantido pela Marinha do Brasil, guiando ao abrigo do continente nossos bravos navegantes. Fonte:camocim pote de História
神已经包围了关怀和指示她,把她作为他的掌上明珠。
CONOSCO DESDE O BATISMO
神已经包围了关怀和指示她,把她作为他的掌上明珠。他张开翅膀,如鹰,并在他们的肩膀之上了。也只有他,耶和华,是他的指导(申32,10ss)。
当天的祷告
神啊,那准备你的王国跟随小而不起眼的,给我们圣德肋撒的信心的方式,这样一来,通过他的代祷显露在你的荣耀。借着我们的主耶稣基督,你的圣子,圣灵的统一。
阅读(作业9,1-12.14-16)
读约伯记。
91工作在这方面开了口:
2“是的;我知道它是如此;怎么可能这个人是与神和好?
3如果我想和他一起玩,不要在一千回答他一次。
4神是智慧在他的心脏,强大的,谁可以毫无顾忌地面对它?
5他随身携带没有他们山上意识到他垮了他们的怒火。
6他摇摇地球在它的基础,它的列被打乱。
7给出了一个令太阳不升,把邮票上的明星。
8他独自形成天上的程度,并走在海边的高度。
9他创造了大熊,猎户座,昴宿星团,和室南部。
10他深不可测的奇迹,奇迹难言。
11他被我悄无声息,轻轻地抚摸我没有我已经注意到了。
12谁能抢猎物阻止他?谁都会说,'你为什么要这么做?“
14我是谁复制它,挑论据反对呢?
15,虽然我有理由不回答;请宽恕我的判断。
16我若呼吁,他没有回答我,不相信他听到我的声音。“
Word中的主。
唱和诗87/88
愿我的祷告来到您的光临!
我哭给你,主啊,没有停止,一整天,
出现我的手给你祈祷。
对死者,有机会,你会做的奇迹?
请问阴影起来赞美你?
在坟墓谁都会唱你的爱
与死者之间传扬你的真相?
你的行为将被称为黑暗中,
你的恩典,这里的一切遗忘的国度?
UMBU ENTRA NA LISTA DE ALIMENTOS AMEAÇADOS DE EXTINÇÃO.
Aonde Pedro vai, os bodes vão atrás. Parece que sabem: é hora de catar umbu. Um a um vão criando fila, até se amontoar na sombra do umbuzeiro, à espera dos frutos que Pedro e Íris, sua irmã, descartarem. Bom, explica Pedro, é o umbu “inchado”, aquele de casca crocante, aroma doce e gosto ácido, quase no ponto de amadurecer. Colher maduro é certeza de estragar logo – daí, vai direto para o bucho do bode. Na safra, o que mais tem é bode gordinho, repicando a sineta através da Caatinga. Dizem que um bicho desses, sozinho, é capaz de comer até 150 frutos por dia. Tanto que, em Uauá, cidade do norte baiano onde a produção de umbu é uma das maiores do país e a população caprina é seis vezes maior que a de gente, foi preciso botar cerca em torno dos umbuzeiros, para manter distantes os animais. Sobretudo os brotos, que até esses o bode come. Por causa dele, quase que o umbu acaba em Uauá.
Para garantir a colheita, Pedro dos Santos fez como todos na comunidade de Serra Grande, zona rural de Uauá: armou cancela com tal de separar os animais do umbuzeiro centenário, herança do avô, que cresce no quintal. É árvore tão antiga que a copa alcança sete metros de altura – o que, no caso, obriga o sujeito a trepar nos galhos para colher os frutos mais altos. Suspenso a três metros do chão, Pedro explica que existe também o problema da seca, a pior da Bahia nas últimas décadas. E essa, nem cerca resolve. Sem chuva, não só a produção cai como o umbu fica mais ácido e menos carnoso, o que compromete a qualidade do produto final. A sorte de Pedro – como a de milhares de moradores do semiárido – é que o umbuzeiro não se acanha nem na estiagem. Pode produzir menos, mas produz. “Faz cinco anos que não chove, e ainda assim dá umbu”, diz Pedro. “Pra tu ver a potência”.
Maná de gente e de bode nas quebradas mais secas da Caatinga nordestina, o umbuzeiro é o que Euclides da Cunha, em Os Sertões, definiu como a “árvore sagrada do sertão”. “Se não existisse o umbuzeiro, aquele trato de sertão, tão estéril, estaria despovoado”, ele escreveu. De fato: tal é a resistência da árvore que ela frutifica mesmo nas piores estiagens. Isso graças ao que por aqui se conhece como “batata”, um tipo de tubérculo que cresce nas raízes do umbuzeiro, tecnicamente chamado de xilopódio. Cada pé tem milhares deles, escondidos debaixo da terra, rente ao chão. São capazes de armazenar água por décadas, garantindo a sobrevivência tanto da própria árvore quanto das pessoas.
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