30/01/2012 07h00
- Atualizado em
30/01/2012 07h00
Quase 22 mil pessoas se inscreveram para curso do Instituto Federal de SP.
Foram oferecidas 480 vagas em dez campi do Estado.
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Vitor
Gennari e Piero Pileggi entraram no curso do campus São Paulo do IFSP
pelo vestibular. Vitor se formou no ano passado, Piero vai cursar o 5º
semestre de análise de sistema (Foto: Vanessa Fajardo/ G1)
O curso mais procurado nesta primeira edição do ano do Sistema de
Seleção Unificado (Sisu) tem uma fórmula simples e eficaz para atrair a
atenção de tantos estudantes: prepara para o mercado de trabalho. Criado
em 2004 e oferecido em dez campi do Estado do Insituto Federal de São
Paulo (IFSP), o curso de tecnologia em análise e desenvolvimento de
sistema recebeu 21.935 inscrições no Sisu. No total, foram oferecidas
480 vagas.
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A segunda lista de chamada do Sisu foi divulgada na última quinta-feira (26). Para consultá-la, clique aqui.Com currículo no primeiro ano que inclui disciplinas como linguagem, lógica de programação, matemática, comunicação e expressão e inglês, a graduação garante vaga no mercado de trabalho a partir do 2º semestre, segundo a professora Claudete de Oliveira Alves. "Informática é uma área que tem mercado e falta profissional especializado. Nosso curso prepara o profissional porque tem disciplinas práticas", diz.
Ainda, de acordo com Claudete, o Instituto se preocupa em pesquisar o mercado para conhecer as novas tecnologias, tendências, além de fechar parcerias com empresas que cedem softwares que são utilizados nas aulas. O curso tem três anos de duração.
"A tecnologia ajuda o mercado de informática. O analista estuda a empresa, vê as necessidades e faz as propostas de soluções. A área é muito dinâmica e só não tem emprego quem não quer", afirma Claudete.
'Informática ofere espaço'
O estudante Piero Pileggi, de 20 anos, começa neste ano o quinto semestre do curso de análise em desenvolvimento de sistema. Ele ingressou em 2010, quando havia o vestibular próprio e a universidade não selecionava via Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Pileggi chegou a prestar outros vestibulares, mas queria mesmo a vaga no campus São Paulo do Instituto Federal. "O curso parecia interessante, eu já tinha um emprego engatilhado na área e a além disso, o mercado é muito promissor", afirma.
Atualmente Pileggi trabalha como técnico de informática concursado no próprio Instituto. Para ele, o destaque no Sisu é explicado pelo aquecimento do mercado de trabalho. "Os estudantes avaliam a conjuntura e escolhem os cursos acreditando que terão melhores empregos. A informática oferece espaço. Grandes empresas oferecem programas e os analistas têm saber implementá-los. Além disso, a pessoa tem de saber lidar com as informações para tomar decisões", diz. Para se dar bem na carreira, no entanto, segundo o estudante é preciso estudar e gostar do que faz.
Claudete com os alunos do curso de análise de
sistema (Foto: Vanessa Fajardo/ G1)
Vitor Batalini Gennari, de 23 anos, se formou no ano passado. Ele
também concluiu o ensino médio no campus São Paulo do Instituto. Gennari
já trabalhou como consultor, mas atualmente é funcionário da
universidade. Para ele, o curso oferece bastante conteúdo, mas exige
empenho. "No final é possível conseguir um bom emprego. O nome da
faculdade ajuda bastante."sistema (Foto: Vanessa Fajardo/ G1)
Gennari lembra que a área de informática trabalha o tempo todo com tecnologia, por isso a carreira exige atualização constante. "É preciso ser curioso e se dedicar." Segundo o técnico de informática, na época em que estudou a infraestrutura da universidade foi dos pontos fracos do curso. "Faltava equipamento e às vezes tínhamos de esperar uns cinco minutos para uma máquina rodar."
O problema da infraestrutura, de acordo com a professora Claudete, foi amenizado. Atualmente, os alunos do curso de análise de sistema do campus São Paulo do IFSP utilizam 16 laboratórios de informática que possuem cerca de 200 máquinas.
Expansão
A oferta de vagas do curso de análise e desenvolvimento de sistema deve aumentar, assim como a de outras graduações quando estiver concluído o projeto de expansão dos campi do IFSP. Até 2014 estão previstos a instalação de mais nove nas cidades de Itapecerica da Serra, Itaquaquecetuba, Francisco Morato, São Paulo (Zona Noroeste), Carapicuíba, além de Bauru, Marília, Itapeva e São José dos Campos.fonte g1,sp:postado por camocimbelo mar blog
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