Mau desempenho do Alvinegro na marca da cal volta a assombrar a equipe. Técnico diz que há prejuízo psicológico
Dos três pênaltis que foram marcados em 2013 para o Ceará, dois foram perdidos. E os dois desperdiçados deram o que falar, com consequências para os batedores que falharam.
Romário já ignorou duas vezes os batedores oficiais no clube e cobrou penais Foto: KID JUNIOR
No primeiro, contra o Itabaiana, o atacante Romário, que retornava aos gramados após seis meses, tomou a frente do cobrador oficial, Magno Alves, perdendo a cobrança. No lance, o jogador se contundiu e até hoje está entregue ao departamento médico. A atitude de Romário criou um mal estar na equipe, com o técnico Ricardinho garantindo que a atitude não se repetiria. Menos mal que o Vovô venceu a partida no PV por 3 a 0.
O segundo foi desperdiçado na quinta-feira, contra Vitória, no PV. A partida já estava 2 a 0 para o time baiano quando Magno Alves teve a chance de diminuir o placar no 2º tempo. Mas o atacante perdeu a penalidade.
Para o técnico Ricardinho, a maior perda foi psicológica. "A equipe sentiu um pouco, nem tanto pelo gol sofrido, e sim porque perdemos o pênalti. Era a oportunidade de reagir. Até porque nós não estávamos mal no jogo", analisou o comandante.
E, mais uma vez, a perda de um pênalti terá uma consequência: o técnico Ricardinho já pensa em mudar o batedor de pênaltis. A decisão pode sair já hoje, no último treinamento da equipe em Salvador, na véspera da partida de volta com os baianos. "É normal o Magno bater porque ele foi designado. É uma situação do jogo converter ou não, mas a gente tem que ter calma e equilíbrio para conversar e analisar. O Ricardinho e o Rafael Vaz também treinam", informou o técnico.
Nos últimos dois anos, outros dois episódios de insubordinação na marca do pênalti ficaram na memória dos alvinegros.
Gosto amargo
A primeira, em 2011, foi contra os reservas do Santos, pela Série A, no PV. A partida estava empatada em 2 a 2 quando foi marcado um pênalti para o Vovô. O atacante Marcelo Nicácio, hoje no Vitória, perdeu a cobrança e, no contra-ataque, o adversário fez o terceiro gol. Até hoje os alvinegros lamentam o gol que poderia ter garantido a permanência do clube na elite.
Na segunda, pela Série B de 2012, Romário, de novo, tomou a frente do batedor oficial - na ocasião, Mota - e cobrou o pênalti contra o Atlético/PR, também no PV. Ele até fez o gol - o da vitória -, mas o então técnico PC Gusmão, visivelmente contrariado, gritava a beira do campo ordenando que Mota batesse.fonte:jogada
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