Prova teve 80 questões de múltipla escolha.
Lista preliminar de aprovados para a segunda fase sai dia 28.
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A Ordem dos Advogados do Brasil divulgou no início da noite deste domingo (18) o gabarito oficial da prova da primeira fase do XI Exame de Ordem Unificado (veja no link ao lado). O exame teve 101.156 candidatos inscritos. A prova objetiva, com 80 questões de múltipla escolha, começou às 13h (de Brasília) e teve cinco horas de duração.
VEJA O CALENDÀRIO DO XI EXAME DE ORDEM | |
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Resultado preliminar da 1ª fase | 28 de agosto |
Prazo recursal contra o resultado preliminar da 1ª fase | 28 a 31 de agosto |
Gabarito definitivo e resultado final da 1ª fase | 17 de setembro |
Prova da 2ª fase (prova prático-profissional) | 6 de outubro |
Gabarito e resultado preliminar da 2ª fase | 31 de outubro |
Prazo recursal acerca do resultado preliminar da 2ª fase | 1º a 4 de novembro |
Resultado final do XI Exame da OAB | 19 de novembro |
Fonte: OAB/FGV Projetos |
O resultado preliminar com os nomes dos aprovados para a segunda fase será divulgado no dia 28. Para passar para a próxima fase, o candidato precisa acertar as respostas de pelo menos 40 questões.
Bacharéis em direitos ouvidos pelo G1consideraram que a prova deste domingo teve questões complexas e muito longas.
Os candidatos que não foram aprovados terão de 28 a 31 deste mês para entrar com recurso questionando o gabarito oficial. O resultado final da primeira fase será divulgado no dia 17 de setembro. A prova da segunda fase será no dia 6 de outubro
A segunda etapa (prova prático-profissional), que trará quatro questões discursivas e uma peça profissional e para a qual só se submeterão aqueles que foram aprovados na primeira fase, será realizada em 6 de outubro.
O Exame de Ordem pode ser prestado por bacharel em direito, ainda que pendente apenas a sua colação de grau, formado em instituição regularmente credenciada. Poderão realizá-lo os estudantes de direito do último ano do curso de graduação em direito ou do nono e décimo semestres.
VEJA AS HISTÓRIAS DE QUEM FOI PRESTAR A PRIMEIRA FASE DO EXAME DA OAB
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A bacharel em direito Juliana Regina Pereira, de 35 anos, chorava muito. Ela tentaria a prova pela 10ª vez, mas perdeu o horário. Veio de Metrô do Tatuapé, na Zona Leste de São Paulo, mas diz ter se confundido e descido na estação errada.
“O pior da prova é o nervosismo. Eu sou muito preocupada, o emocional atrapalha. Tentaria esta prova pela décima vez. Me formei em 2001, e desde então eu trabalho com meu pai, que tem um escritório de advocacia”, diz ela.
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Em Manaus, alguns candidatos que perderam a prova justificaram que confundiram o fuso horário. A prova teve início às 13h no horário de Brasília, 12h em Manaus. "Foi um vacilo meu, deveria ter tirado essa dúvida", disse um candidato que preferiu não se identificar.
Outros bacharéis justificaram problemas com o transporte para não chegar a tempo de fazer a prova.
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Após ter chegado cedo no local da prova da OAB, um candidato no Amapá decidiu sair do prédio para pegar um pacote de bolacha no carro e perdeu o horário do exame.
Ele ainda tentou convencer a organização da prova alegando que não havia almoçado antes do exame. "Eu já estava dentro, mas fui pegar essa bolacha no meu carro", justificou aos fiscais da prova.
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Esta é a oitava vez que Gisele Ribeiro, de 29 anos, moradora de Poá (SP), faz o Exame da OAB. Ela pretende fazer concursos públicos. O objetivo é recuperar tudo que já investiu na carreira de advogada.
Segundo Gisele, apenas em inscrições para os exames já gastou R$ 2 mil. Isso sem falar dos custos dos cursinhos preparatórios, já que, para ela, apenas com o conteúdo da faculdade não dá para passar. “Parei minha via por causa da OAB, de sair, de me divertir”, diz.
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A aposentada Sônia Helena Presa Paz, 58 anos, fez o Exame da OAB pela segunda vez. Concluinte do curso de direito em uma universidade particular, ela conta que pretende ajudar os mais necessitados na área trabalhista.
"Eu vou usar parte do meu tempo com trabalho voluntário, filantropia, para ajudar quem precisa e não pode pagar por um advogado", relata. Ela voltou a estudar por influência dos filhos. Com a iniciativa, o marido de Sônia de 59 anos também voltou para a universidade. "Ele também está fazendo direito. Seremos uma família de advogados", conclui.
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Em Belo Horizonte, Julia Morato Bragança, de 22 anos, e de José Alberto, de 58 anos fizeram a prova com expectativas diferentes. Ele tenta pela sexta vez o exame, mas diz que a dificuldade em decorar atrapalha o desempenho na prova. Já ela tenta pela primeira vez, e tem a expectativa já de passar ainda neste ano.
"Por causa da minha idade, tenho dificuldade de decorar e sempre vou mal nas provas", diz o candidato. | |
Formada em Direito, em março deste ano, Eleusina Pereira de Sousa, de 62 anos, está prestando a prova pela primeira vez. "Aposentei, não queria ficar olhando neto e inventei de estudar. Se soubesse que era tão bom, tinha feito antes", diz, acrescentando que é boa a expectativa para a prova.
"Vou fazer calma, já tenho minha renda extra de aposentada, estou fazendo para conseguir ganhar um extra. Acabei de chegar da fazenda, nem almocei. Não é possível que o que aprendi na faculdade não vai dar pra fazer", questiona.
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