Espaço da Lagoa de Estabilização foi transformado em campo de futebol (Foto: Serena Morais/Jornal do Cariri)
Uma obra abandonada no distrito Caldas, em Barbalha, está causando sérios problemas ao meio ambiente e à saúde dos moradores barbalhenses. De acordo com o vereador Rildo Teles (PSL), a rede de esgotamento sanitário, não concluída, está ocasionando o despejo dos dejetos nos recursos aquíferos da área preservada, na Floresta Nacional do Araripe (Flona). A situação vem deixando os habitantes preocupados em solucionar as causas do problema.
Uma fedentina. É assim que o técnico-agropecuarista, Antonio Batista, caracteriza o local que pertence à área de preservação ambiental. Ele explica que, por não haver tubulação completa e lagoa de estabilização, os resíduos deságuam no manancial do Bom Jesus, cuja água é consumida por moradores, animais e banhistas. “As crianças tomam banho e se coçam, bebem o líquido e ficam doentes. Isso é mais que uma prova da contaminação das águas”, enfatiza.
Para o agropecuarista, a situação fica mais crítica com a transformação do espaço onde seria a lagoa de estabilização dos esgotos em um campo de futebol. “Dejetos estão caindo no manancial do Bom Jesus e a lagoa de estabilização virou, agora, um campo de futebol. Nós somos a favor do esporte, mas, nesse caso, a gente pode caracterizá-lo, até, como Campo do Absurdo”, sobressalta Antônio Batista.
Uma fedentina. É assim que o técnico-agropecuarista, Antonio Batista, caracteriza o local que pertence à área de preservação ambiental. Ele explica que, por não haver tubulação completa e lagoa de estabilização, os resíduos deságuam no manancial do Bom Jesus, cuja água é consumida por moradores, animais e banhistas. “As crianças tomam banho e se coçam, bebem o líquido e ficam doentes. Isso é mais que uma prova da contaminação das águas”, enfatiza.
Para o agropecuarista, a situação fica mais crítica com a transformação do espaço onde seria a lagoa de estabilização dos esgotos em um campo de futebol. “Dejetos estão caindo no manancial do Bom Jesus e a lagoa de estabilização virou, agora, um campo de futebol. Nós somos a favor do esporte, mas, nesse caso, a gente pode caracterizá-lo, até, como Campo do Absurdo”, sobressalta Antônio Batista.
A aposentada Ediclécia Silva destaca o descaso dos órgãos competentes com a situação. “Eles, os políticos, só se importam com o povo rico. Os pobres, só em época de eleição. Eles vêm até aqui pra encher nossos ouvidos de promessas e depois não voltam”, desabafa.
Conforme Rildo Teles, a falta de fiscalização por parte dos órgãos ambientais contribuiu para que os moradores interligassem seus esgotos de forma desordenada. Com isso, todo o dejeto está sendo despejado numa levada de água mineral. Ele afirma, ainda, que encaminhou à Semace, desde o mês passado, um pedido de avaliação de impactos ambientais sobre a área, mas, até o momento, não obteve resposta.
A assessoria de comunicação da Semace disse desconhecer o problema. O órgão informou que, após uma oficialização de denúncia, feita por qualquer cidadão, enviará técnicos ao local para análise. Além deste órgão, a secretária municipal do Meio Ambiente, Pollyana Coimbra, informou que a água do Bom Jesus tem o registro de pureza pelo Conselho Regional de Química e, portanto, não está contaminada. Ela acrescenta que a obra de saneamento está embargada pela Justiça, por falta de prestações de contas pelo gestor anterior, Rommel Feijó, e que o atual prefeito, Zé Leite (PT), aguarda o trâmite legal para dar prosseguimento à obra.
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Fonte: Jornal do Cariri /camocim belo mar blog
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