Grupo invadiu casa em que ela estava com 13 amigos e parentes na terça.
Ela desmaiou após ladrões ameaçarem netos dela, um deles de 8 meses.
Foi enterrado em Brasília na manhã deste domingo (2) o corpo da ex-miss Minas Gerais Marilúcia Fernandes Malaquias, que sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) durante um assalto em Brasília na última terça-feira (28), segundo uma amiga da família, Carmen Lúcia Tavares. Marilúcia foi miss Araguari e Minas Gerais em 1970. Ela tinha 63 anos.
A amiga diz que Marilúcia estava em casa com parentes e amigos quando a residência foi invadida por três ladrões. De acordo com ela, os ladrões renderam as 14 pessoas que estavam na casa e começaram um arrastão. A ex-miss passou mal quando os ladrões ameaçaram dois netos dela, um deles de 8 meses de idade.
A amiga diz que Marilúcia estava em casa com parentes e amigos quando a residência foi invadida por três ladrões. De acordo com ela, os ladrões renderam as 14 pessoas que estavam na casa e começaram um arrastão. A ex-miss passou mal quando os ladrões ameaçaram dois netos dela, um deles de 8 meses de idade.
“Ela desmaiou e os ladrões acharam que ela estava fingindo. Ela só foi socorrida às 2h”, afirma Carmen. Segundo a amiga, Marilúcia foi encaminhada ao hospital na madrugada de quarta-feira (29), e teve morte cerebral detectada na tarde de sexta-feira (31). Ela afirma que os aparelhos que a mantinham viva foram desligados na manhã de sábado.
"A vida dela foi dedicada à família. Ela foi boa mãe, boa avó, boa mulher", afirma a amiga. Segundo ela, a família está muito abalada. "A cidade de Araguari está de luto."
A ex-miss morava em Brasília desde meados da década de 1970, para onde se mudou com o marido, que é engenheiro. Marilúcia teve três filhos e sete netos. Ela estava casada havia 38 anos e tinha seis irmãos.
Violência
O assalto à casa da ex-miss foi mais um dos casos de violência registrados no Distrito Federal nas últimas semanas. A capital federal enfrenta uma onda de crimes, motivada em parte pela operação tartaruga da Polícia Militar.
O assalto à casa da ex-miss foi mais um dos casos de violência registrados no Distrito Federal nas últimas semanas. A capital federal enfrenta uma onda de crimes, motivada em parte pela operação tartaruga da Polícia Militar.
Nesta sexta-feira, a Justiça do DF considerou o movimento dos policiais ilegal e ordenou o fim da operação tartaruga, sob pena de multa diária de R$ 100 mil às associações de policiais que estão à frente do protesto.
Os PMs e bombeiros de Brasília reivindicam aumento salarial e reestruturação da carreira. O governo do DF já anunciou que não vai dar reajuste à categoria. Nesta sexta, o governador Agnelo Queiroz convocou uma reunião com a cúpula da segurança pública. Ficou acertado que mais policiais estarão em serviço nas ruas.
O comandante da Polícia Militar, Anderson Moura, afirmou que os líderes da operação tartaruga serão punidos – cinco já foram identificados, segundo ele. A punição pode ir de advertência a demissão.
*Colaborou o G1 Triângulo Mineiro
*Colaborou o G1 Triângulo Mineiro
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