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sábado, 9 de agosto de 2014

PSICOTERAPEUTA REALIZA SONHO AO CONSTRUIR CASA COM 14 MIL GARRAFAS PET.

Construção demorou um ano para ser concluída em Cidade Gaúcha, no PR.

Casa possui sistema de captação de água da chuva e caixas biodigestoras.

Do G1 PR, com informações da RPCTV Noroeste/CBM
Garrafas foram compradas e doadas por familiares e amigos de Ejidio  (Foto: Reprodução RPCTV Noroeste)Garrafas foram compradas e doadas por familiares e amigos de Ejidio Rufino (Foto: Reprodução RPCTV Noroeste)
Durante um ano, o psicoterapeuta Ejidio José Rufino, morador de Cidade Gaúcha, no noroeste doParaná, mobilizou a família e amigos para realizar um grande sonho, construir uma casa sustentável utilizando garrafas pet. Ao conseguir 14 mil garrafas, o psicoterapeuta construiu a casa com quartos, sala, cozinha e banheiro. Mas, a sustentabilidade não parou por aí. A residência também conta com um sistema para captar a água da chuva e caixas biodigestoras que transformam dejetos do banheiro em adubo.
Para Ejidio, a casa foi a alternativa para sair do aluguel e também uma forma de economizar, já que a construção custou 20% a menos do que se tivesse realizado uma obra convencional. “É emocionante ver que um sonho que parecia impossível foi realizado”, detalha o psicoterapeuta.

Para concluir a obra, Ejidio comprou uma parte da matéria-prima de recicladores e outra parte recebeu de doações. A ideia da casa sustentável surgiu após o psicoterapeuta ver construções parecidas em Juazeiro do Norte, no Ceará. “Queríamos fazer uma casa com toda a engenharia disponível e que apresentasse uma estética bonita”, detalha o responsável pela obra, Álvaro Cândido.
A construção também não precisa de ar condicionado. Como as paredes são mais largas, medem 40 centímetros, a casa é ventilada e fresquinha. "Além de ser uma casa sustentável e ecológica, não agredimos o meio ambiente ao utilizarmos o ar condicionado”, aponta Ejidio Rufino.
A casa também virou local de trabalho. A esposa de Ejidio, Shirley Rufino, que é massoterapeuta, começou a atender as clientes em uma sala construída na casa. “É um lugar bem aconchegante, é gostoso e a acústica é boa, pois não ouvimos barulhos externos”, pontua Shirley.
Por enquanto, a família decidiu que a parte de fora não será rebocada, dessa forma mais gente pode ficar interessada por esse tipo de construção. "A primeira reação das pessoas é falar ‘nossa, parece uma casa de verdade’ e a gente diz, sim, é uma casa de verdade”, diverte-se a massotepeuta
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