Acidente provocou a morte de 16 alunos e uma monitora em Erechim.
Perícia apontou falhas na manutenção do veículo e negligência do motorista.
Dez anos após o acidente envolvendo um ônibus escolar que provocou a morte de 16 alunos e uma monitora, em Erechim, na Região Norte do Rio Grande do Sul, alguns familiares ainda buscam indenizações e os acusados aguardam julgamento. O acidente aconteceu em 2004, em uma estradinha de chão batido na pequena localidade de Argenta, zona rural da cidade.
Uma missa às 19h30 desta segunda-feira (22) será celebrada no local onde aconteceu o acidente. Na época, a perícia apontou falhas na manutenção do veículo e negligência do motorista que dirigia acima da velocidade.
O Tribunal de Justiça desqualificou o crime de homicídio doloso, quando tem intenção de matar, pra homicídio culposo de trânsito, quando não há intenção de matar e a pena máxima é de quatro anos. Em função da demora em julgar o caso, o crime pode prescrever, ou seja, deixar de ser julgado por já ter passado muito tempo.
O motorista, o dono da empresa de transporte e o sublocatário da linha foram indiciados. A Corsan, responsável pela barragem onde o veículo caiu, a prefeitura de Erechim, responsável pelos ônibus, e a empresa de ônibus foram condenadas a pagar indenizações e pensão aos pais das vítimas.
O valor, que supera os R$ 16 milhões, já foi todo pago. No entanto, três famílias ainda aguardam indenização, porque entraram com outro processo contra as empresas.
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