Avião pilotado por Jonas Guilherme caiu no domingo (5).
Segundo piloto, motor teria parado de funcionar.
Resgatado nesta quarta-feira (8), após três dias de busca na mata, o piloto Jonas Guilherme, de 60 anos, conta que no tempo em que ficou perdido só tomava água para não desidratar. No último domingo (5), o avião de pequeno porte, um modelo Cessna 182, pilotado por ele, fez um pouso forçado quando viajava entre os municípios de Manoel Urbano e Sena Madureira, no interior do Acre.
Com 37 anos de aviação, esta não é a primeira vez que Jonas Guilherme passa por um susto como este. "Em 81 caí com um bonanza, em 91 com outro avião. De vez em quando a gente passa por uma dessas, mas estou vivo", conta.
A aeronave partiu de Manoel Urbano por volta de 7h30 e a viagem deveria durar cerca de 22 minutos. Porém, segundo Guilherme, logo que ele levantou voo, as condições climáticas se tornaram desfavoráveis. "O tempo estava fechado, tinha um nevoeiro e eu não via nada. Aí começou o motor a pipocar (sic) e parou", lembra.
A aeronave partiu de Manoel Urbano por volta de 7h30 e a viagem deveria durar cerca de 22 minutos. Porém, segundo Guilherme, logo que ele levantou voo, as condições climáticas se tornaram desfavoráveis. "O tempo estava fechado, tinha um nevoeiro e eu não via nada. Aí começou o motor a pipocar (sic) e parou", lembra.
Ele diz que ainda tentou fazer um pouso forçado no Rio Macauã, na zona rural de Sena Madureira, porém, com visibilidade quase nula, não conseguiu alcançar o objetivo. "Caí dentro da mata, perto de um lago", conta.
Durante os dias que passou na mata até ser resgatado, o piloto conta que não se alimentou. "Sobrevivi tomando água, só", enfatiza.
Ele diz ainda que como havia machucado as pernas no pouso, não arriscou sair andando pela mata e ficou o tempo todo esperando o resgate. Ele foi encontrado nesta quarta, pela equipe da Polícia Militar, que fazia buscas por terra na região do lago Palmari. O piloto foi, então, levado de helicóptero para a área urbana de Sena Madureira, onde passou por exames no hospital do município.
Durante os dias que passou na mata até ser resgatado, o piloto conta que não se alimentou. "Sobrevivi tomando água, só", enfatiza.
Ele diz ainda que como havia machucado as pernas no pouso, não arriscou sair andando pela mata e ficou o tempo todo esperando o resgate. Ele foi encontrado nesta quarta, pela equipe da Polícia Militar, que fazia buscas por terra na região do lago Palmari. O piloto foi, então, levado de helicóptero para a área urbana de Sena Madureira, onde passou por exames no hospital do município.
Desde domingo (5), equipes de buscas tentavam localizar o piloto. No dia seguinte ao sumiço da aeronave, o filho dele, João Paulo Maia, de 30 anos, começou a fazer buscas a cavalo pela região. "Fui com um grupo de amigos a cavalo pela região onde falaram que o avião tinha caído e não encontramos nada", disse ao G1 na ocasião.
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