Tubulação é parte da obra de reconstrução de área que deslizou em 2014.
Moradores dizem ter visto corpo nos primeiros metros do encanamento.
Um homem foi sugado por uma tubulação enquanto retirava entulho de um bueiro na Rua Atalaia, no bairro Mãe Luiza, na Zona Leste de Natal. A rua estava alagada em razão da chuva que caiu em Natal da madrugada até o início da tarde deste sábado (21). De acordo com moradores da região, o homem se chamava Leandro, de 42 anos. O Corpo de Bombeiros recebeu o chamado por volta das 12h.
Segundo informações do sargento Assis Adelino, do Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Norte, as buscas foram suspensas anteriormente por causa da chuva e da instabilidade do terreno. A tubulação que sugou o homem era usada para escoar a água das chuvas para não prejudicar a obra de reconstrução da área que sofreu com deslizamentos de terra em 2014.
Após a saída dos bombeiros, os moradores da região continuaram as buscas. Segundo Ana Maria da Silva, de 52 anos, um garoto com uma lanterna entrou na tubulação e encontrou um corpo, ainda não identificado, próximo ao local onde o homem foi sugado.
Após a saída dos bombeiros, os moradores da região continuaram as buscas. Segundo Ana Maria da Silva, de 52 anos, um garoto com uma lanterna entrou na tubulação e encontrou um corpo, ainda não identificado, próximo ao local onde o homem foi sugado.
"Os bombeiros vieram aqui e não fizeram nada. Isso é um absurdo. Se fosse filho de um rico eles já teriam resolvido. Se nem os bombeiros nem a Defesa Civil voltarem aqui para fazer o resgate, nós mesmos vamos quebrar o muro e reitirá-lo de lá", disse a moradora. De acordo com Ana Maria, a tubulação foi instalada pelos próprios moradores depois dos deslizamentos no ano passado.
Após as informações de que o corpo poderia ter sido encontrado, a Defesa Civil informou que faria novas buscas ainda neste sábado, entretanto, até o fechamento desta matéria, os moradores informaram que nenhuma equipe foi enviada ao local.
O Corpo de Bombeiros recomenda que a população evite ao máximo estar em áreas alagadas, além de terrenos acidentados, buracos e bueiros abertos, assim como fiação elétrica exposta. A presença nos locais citados, segundo a corporação, podem causar acidentes graves.
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