Segundo ele, médicos alegaram que ela não estava em trabalho de parto.
Direção Clínica do HC-UFTM vai apurar atendimento em Uberaba.
Após a esposa de 24 anos entrar em trabalho de parto dentro de casa, no Bairro Vila Arquelau, em Uberaba, coube ao marido Wanderson Pereira Bino, de forma improvisada, fazer o parto do filho na madrugada desta segunda-feira (25).
No dia anterior, ela chegou a ser levada para o Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM), mas foi liberada. A direção do hospital informou que vai apurar as circunstâncias do atendimento e a justificativa da alta. A mãe e o bebê passam bem.
Wanderson Pereira Bino contou que, na madrugada desta segunda-feira, Jéssica Leane Leite entrou em trabalho de parto em um quarto na casa da sogra dela, onde mora com o marido e outros cinco filhos. Familiares acionaram o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu). Porém, enquanto a unidade de resgate se deslocava, o pai realizou o parto da criança.
"Foi uma experiência que a gente nunca espera ter, foi difícil. A gente acha que vai ser atendido e que o bebê vai nascer no hospital. Eu apavorei quando vi que teria que fazer o parto. Estava ligando para o resgate e pedi para minha esposa não fazer força. Ela disse que não dava mais para segurar e eu vi que eu teria que fazer o parto. Foi especial, poucos pais passam por isso. Meus filhos viram o nascimento também e ficaram espantados. Minha filha de seis anos acordou e pensou que estava sonhando", disse.
"Foi uma experiência que a gente nunca espera ter, foi difícil. A gente acha que vai ser atendido e que o bebê vai nascer no hospital. Eu apavorei quando vi que teria que fazer o parto. Estava ligando para o resgate e pedi para minha esposa não fazer força. Ela disse que não dava mais para segurar e eu vi que eu teria que fazer o parto. Foi especial, poucos pais passam por isso. Meus filhos viram o nascimento também e ficaram espantados. Minha filha de seis anos acordou e pensou que estava sonhando", disse.
De acordo com informações do Samu à TV Integração, se passaram quatro minutos entre a primeira ligação, em que a família pedia socorro, e a segunda, quando falaram que o bebê já tinha nascido. Ainda segundo o Samu, um médico chegou a dar orientações pelo telefone.
Wanderson afirma ainda que após o primeiro atendimento na instituição de saúde, a esposa foi liberada ao ser constatado por médicos de que ela não estava em trabalho de parto.
“Quando minha esposa foi para o hospital, os médicos fizeram cardiotoque e disseram que o colo do útero não estava apagado e não estava na hora de nascer. Liberaram a gente e prescreveram um remédio para diminuir as contrações. Eu acho que os dois que estavam atendendo eram estudantes e não tinha ninguém de alto escalão para reconhecer que ela estava em trabalho de parto”, opinou.
“Quando minha esposa foi para o hospital, os médicos fizeram cardiotoque e disseram que o colo do útero não estava apagado e não estava na hora de nascer. Liberaram a gente e prescreveram um remédio para diminuir as contrações. Eu acho que os dois que estavam atendendo eram estudantes e não tinha ninguém de alto escalão para reconhecer que ela estava em trabalho de parto”, opinou.
Com a chegada da ambulância, mãe e filho foram levados para o HC-UFTM. Eles continuam internados, mas passam bem. Segundo o pai, o menino ganhou o nome de Davi Leite Bino. É o sexto filho do casal. As demais crianças também nasceram de parto normal. A família já passou por outra situação inusitada durante o fim da gravidez do filho Brayan, de três anos. O garoto nasceu dentro de uma ambulância a caminho do hospital.
Posicionamento HC-UFTM
Em nota, a assessoria do HC-UFTM informou que "a Direção Clínica do HC-UFTM vai apurar junto à equipe que atendeu a paciente as circunstâncias do atendimento e a justificativa da alta. Por questões éticas, a averiguação de informações sobre conduta médica segue este trâmite, não sendo realizada diretamente pela Unidade de Comunicação, que recebe a demanda e faz o intermédio da imprensa a partir da averiguação dos fatos pela Direção Clínica", diz trecho da nota.
Em nota, a assessoria do HC-UFTM informou que "a Direção Clínica do HC-UFTM vai apurar junto à equipe que atendeu a paciente as circunstâncias do atendimento e a justificativa da alta. Por questões éticas, a averiguação de informações sobre conduta médica segue este trâmite, não sendo realizada diretamente pela Unidade de Comunicação, que recebe a demanda e faz o intermédio da imprensa a partir da averiguação dos fatos pela Direção Clínica", diz trecho da nota.
Futuro da família
Wanderson afirma que ele e a esposa estão desempregados após deixar o trabalho em uma granja em Almeida Campos para fazer acompanhamento gestacional em Uberaba. Sem muitas garantias para o futuro, a principal preocupação do pai é garantir um lar mais adequado para a família.
Wanderson afirma que ele e a esposa estão desempregados após deixar o trabalho em uma granja em Almeida Campos para fazer acompanhamento gestacional em Uberaba. Sem muitas garantias para o futuro, a principal preocupação do pai é garantir um lar mais adequado para a família.
“Já tentamos ligar (ligadura de trompas) para ela não ter mais filhos, mas na época ela tinha 22 anos e não conseguimos. O Davi foi inesperado. Ela estava até tomando remédio em dia, mas engravidou. Agora, estamos esperando e ela deve ligar em julho. Enquanto isso, estamos esperando para ficar um tempo em uma casa maior da minha mãe e aguardando também sair uma casa pela companhia habitacional”, concluiu
.
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário